Por Jaíne Villas Bôas e Matheus Pastori
Repórter e Editor da AVERA
Foto: Paulo Pinto
Em julgamento na noite desta quinta-feira (7), o plenário do Supremo Tribunal Federal (STF) decidiu que réus só poderão ser presos após o trânsito em julgado – quando todos os recursos judiciais são esgotados.
A decisão foi tomada após 6 votos a 5 e o desempate dado pelo presidente do STF, ministro Dias Toffoli. O ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva e outros cerca de cinco mil réus condenados apenas em segunda instância são beneficiados.
Após análise de um pedido da defesa de Lula, apresentado logo depois do resultado do julgamento, a Justiça Federal de Curitiba autorizou nesta sexta-feira (8) a soltura do ex-presidente em concordância com a decisão do Supremo.
Um forte esquema de segurança foi montado pela Polícia Federal e pela Polícia Militar paranaense.
Milhares de pessoas, especialmente jornalistas e militantes de sindicatos, movimentos sociais e do Partido dos Trabalhadores (PT), já se aglomeram na frente da Superintendência da Polícia Federal da capital do Paraná, onde Lula permaneceu detido desde abril do ano passado.
Ela cumpria pena de 8 anos, 10 meses e 20 dias de prisão por corrupção e lavagem de dinheiro. A soltura do ex-presidente da República já repercute em todos os grandes veículos de imprensa mundiais.
Informações preliminares dão conta de que Lula deve sair pela portaria principal da Superientendência da PF, onde se espera que ele faça um discurso.