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“É preciso erguer a voz para denunciar”, declara Major Denice em homenagem ao Dia Nacional da Mulher (30)

Da Redação
30 de abril de 202230 de abril de 2022 No Comments
Lei Major Denice Mulher

Com o objetivo de estimular a integração da mulher, Lei nº. 6.791 completa 42 anos nesse sábado

Por Maria Clara
Revisão: Cristiano Sales

Nísia Floresta (1810-1885), Patrícia “Pagu” Galvão (1910-1962) e Jerônima Mesquita (1880-1972) são referências atemporais ao que tange o movimento feminista e o direito da mulher no Brasil. Nesse sábado (30), essas e outras 109 milhões de brasileiras são homenageadas através do Dia Nacional da Mulher.

A escolha da data – embora seja uma homenagem ao nascimento da líder feminina Jerônima Mesquita (30 de abril de 1880) – tem como objetivo fortalecer as lutas femininas, dentre elas: igualdade de direitos, combate ao machismo estrutural, baixa representatividade política e o preconceito regional para conquista dos sonhos.

Embora pouco notório, o dia 30 de abril prestigia e estimula a integração da mulher e seus direitos na sociedade através da Lei nº. 6.791.

Além dos desafios diários e herdados pelas lutas sociais de séculos atrás, a xenofobia vem sendo um obstáculo a mais para as brasileiras nascidas no Norte e Nordeste durante a década atual (2020).

Segundo uma pesquisa feita pela Escola de Artes, Ciências e Humanidades (EACH) da USP, o estereótipo construído em torno das migrantes dessas regiões (Norte e Nordeste) é de uma “ser humana inferior, ignorante, feia e sem capacidade de exercer atividades laborais intelectualizadas”, detalha o estudo. 

Embora a Bahia seja um dos estados nordestinos que sofrem com o preconceito regional, as baianas por outro lado dão um show à parte de superação, profissionalismo e autonomia pessoal e profissional.

Esse é o caso da integrante da primeira turma de mulheres da Polícia Militar da Bahia (PM-BA) e atual fundadora da Ronda Maria da Penha (2015), Major Denice Santiago.

Major Denice Santiago. Foto: Reprodução.

“Há dois pontos que devemos combater e estar atentas: a misoginia e o racismo. Racismo, aqui, falo enquanto mulher negra e por parte do local onde nasci, moro e amo. Porém o fato de existir essa discriminação não significa que devemos aceitar ou silenciar, é preciso erguer a voz para denunciar, revolucionar, ressignificar a cultura perversa que vivemos”, declara Santiago.

Formada em psicologia pela Universidade Federal da Bahia (UFBA) e mestra em “Desenvolvimento e Gestão Social”, Denice Santiago Santos do Rosário chegou a ser promovida ao cargo de major em 2016.

Estando atualmente entre as grandes líderes femininas da Bahia, Santiago coleciona prêmios como o selo de “Práticas Inovadores de Enfrentamento à Violência contra Mulheres” e o “Diploma Bertha Luz”.

Seus principais projetos, como o “Centro de Referência Maria Felipa” e as 22 unidades da Ronda Maria da Penha visam a proteção, valorização do trabalho e o acompanhamento de mulheres baianas vítimas de violência doméstica, alcançando o marco histórico de 5.700 mulheres atendidas e cerca de 200 prisões.

Após conquistar tamanha visibilidade positiva no território baiano, a major realizou sua primeira candidatura à um cargo público em 2020, como candidata a prefeita de Salvador – nesse cenário, Santiago se consagrou como a segunda candidata mais votada do estado (228.942 votos).

Recordando-se da caminhada até a conquista dos seus objetivos, a major comenta sobre as dificuldades: “não é fácil. Nunca será. Mulher, negra, periférica, estudante de escola pública, enfim.

Mas quem disse que precisa ser fácil? Vim de uma família em que meus pais me diziam e fizeram acontecer; que a herança que podiam me dar era a educação. A educação abriu as portas à minha frente e me fez conquistar vitorias”, lembra.

Sobre os objetivos a longo prazo, Santiago brinca ao questionar se o “céu é longe”. Entre risos, a major afirma que seu maior interesse como mulher e profissional é ajudar o povo.

“Meu projeto ou o que chamamos de metas e sonhos é estar em local de decisão e poder ajudar mais pessoas, para que eu possa retribuir ao universo o bem que ele me fez e fazer o que eu acredito”, conclui.


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