Professor do curso de Administração, Logística e Marketing, Anderson Freitas, atua no Projeto Rota do Bem, voltado para arrecadação e distribuição de alimentos para pessoas de baixa renda e vulnerabilidade social
Por Naidson Braz
Revisão: Catharina Dourado
Enquanto lecionava a disciplina de Operações e Logísticas para turmas de Administração e Logística da Unifacs, o professor Anderson Freitas sugeriu um trabalho de classe pautado no desenvolvimento de um projeto social.
A partir disso, surgiu o grupo Rota do Bem, com o propósito de levar alegria através de alimentos e outros itens básicos a famílias carentes de Salvador e do interior da Bahia.
Em entrevista à Avera, Freitas explica que o projeto é responsável pela arrecadação e distribuição de alimentos, roupas, brinquedos, itens de higiene e outros donativos e conta com a colaboração de alunos voluntários e empresários. “A cada início de ciclo, é distribuído aos grupos de voluntários ações de acompanhamento”, afirma.
O grupo monta postos de coletas em pontos estratégicos da Unifacs e em diferentes locais da cidade de Salvador, escolhidos pelo professor e pelos voluntários nas reuniões de planejamento. Essas ações, inclusive, são convertidas em notas para os alunos interessados e envolvidos no projeto.
Ao todo, já foram arrecadadas e distribuídas 15 toneladas de alimentos para três mil famílias das cidades baianas de Araci, Qunjigue, Serrinha, Alagoinhas e Coronel João Sá – mas as ações não se limitam apenas ao interior.
“Já atendemos pessoas em situação de rua em Salvador e um centro de acolhimento de famílias carentes com filhos autistas”, pontua Freitas.
Além de ajudar as famílias, o professor deseja atuar no desenvolvimento das cidades assistidas pelo Rota do Bem.
“Eu tenho o objetivo de escavar um poço artesiano para uma comunidade carente do município de Araci, promovendo, assim, a subsistência deles e contribuindo com a agricultura familiar. Isso geraria renda direta e eles não dependeriam de projetos como o nosso”, afirma.
Embora o país atravesse pela pandemia do covid-19, docente, alunos e patrocinadores estão avaliando possibilidades para que possam dar continuidade à ação solidária ainda neste semestre ou, pelo menos, neste ano.