O atleta conquistou o pódio logo em seu primeiro campeonato profissional e já almeja chegar ao mundial
Por Eslen Nunes
Revisão: Antônio Netto
O jiu-jitsu é uma arte marcial japonesa que estimula a autodefesa, reabilitação física e também psicológica. É um esporte que tem a ver com o equilíbrio entre mente e força de seus praticantes, além de melhorar o bem estar.
Foi justamente nesta busca de equilíbrio físico e emocional que o jiu-jitsu entrou na vida de Hudson Oliveira, 25 anos, que hoje é o atual medalhista de bronze no Campeonato Baiano de jiu-jitsu, na categoria peso pesado.
“O esporte funcionou como terapia para mim, pois quando comecei a praticar estava com vários problemas pessoais e sempre que ia ao treino aquela uma hora funcionava como possibilidade de esquecê-los. O jiu-jitsu é um esporte muito interessante pois mexe com nosso psicológico, estimula nossa mente, nos disciplina”, conta o atleta.
As artes marciais sempre fizeram parte da rotina de Hudson, que sempre acompanhou competições como o MMA, judô, entre outras.
“Escolhi o Jiu-jitsu porque sempre gostei de artes marciais. Desde pequeno tinha vontade de praticar, aprender alguma luta, porém não tive muita oportunidade até ser maior de idade”, relata Hudson.
Pódio no primeiro campeonato
Em sua primeira competição como profissional, o atleta conseguiu um feito importante para sua carreira, com a conquista da medalha de bronze na categoria peso pesado no último campeonato baiano de jiu-jitsu.
“Competir foi a realização de um sonho. Quando vi meu nome na lista confesso que fiquei apreensivo, nervoso, com medo da derrota. Porém tive um bom acompanhamento tanto do Sensei quanto da psicóloga, que me incentivaram a tratar aquele momento como diversão, como se fosse mais um treino e dar o meu melhor”, relata Hudson.
“Estar entre os três melhores na minha primeira competição ficou com um gosto de ouro”, completa.
Ricardo Kimura é o treinador de jiu-jistu, chamado Sensei, do atleta Hudson Oliveira, responsável pela RK Brazilian jiu-jistu, e explica que a relação entre Sensei e atleta precisa ser “de extrema confiança e respeito”.
“Hoje em dia existem professores que não se preocupam com os alunos e com a arte do jiu-jitsu, o que gera um pensamento arcaico sobre a arte marcial para usá-la incorretamente. O professor é a peça principal para formar bons alunos e atletas”, declara Kimura.
Apesar de estar no início da jornada esportiva, Hudson Oliveira já almeja outras conquistas.
“Meu objetivo é sempre estar entre os melhores, seguir a carreira, disputar campeonatos e de acordo com minhas conquistas chegar até o mundial. Mas para isso preciso de treino, dedicação e disciplina tanto no esporte como na vida pessoal”, almeja o atleta.