Organizado pelo Grupo Gepedes, o evento contou com a participação de mais de 50 pessoas de diversas áreas acadêmicas
Por Gabriel Fraga
Revisão: Catharina Dourado
No último dia 15 ocorreu o Seminário Online do Grupo de Estudos e Pesquisas para o Desenvolvimento da Saúde (Gepedes), com objetivo de debater sobre a resistência à situação atual de isolamento social causado pela pandemia do Covid-19.
Sob o título “Saúde e suas interfaces”, o evento contou com a participação de mais de 50 pessoas, sendo duas delas deficientes auditivos que estavam acompanhadas por intérpretes de libras do Educalibras. Todos receberam certificado de 10 horas complementares.
Gratuito, o seminário se dividiu em duas aulas e um debate durante suas quatro horas de duração e abordou os temas “Iniciação Científica e os desdobramentos no Brasil”, “As projeções dos profissionais da saúde pós pandemia mundial” e “Os sintomas osteomusculares e o nível de qualidade de vida nos funcionários dos hospitais públicos de Salvador”.
Para isso, contou com a presença de pessoas de áreas como Educação Física, Medicina, Odontologia, Enfermagem, Nutrição, Fisioterapia, Biomedicina, Farmácia e Biologia.
Para Henrique Avena, pesquisador do Gepedes, o Seminário foi enriquecedor em todos os sentidos: como organizador, palestrante e ouvinte.
“Foi um evento que contou com pesquisadores experientes e qualificados debatendo sobre temas atuais, além dos próprios integrantes do GEPEDES apresentando as pesquisas que estão em andamento”, explica Avena.
Fabiana Céu, outra pesquisadora do Grupo, reforça que as palestras foram excelentes e os expositores falaram sobre os temas abordados com propriedade, o que possibilitou esclarecimentos e reflexões.
Para ela, o evento poderia durar ainda mais tempo para aproveitar a quantidade de palestrantes e o nível do conteúdo. “São temas que abrem margem para debates”, sugere Céu.
Coordenadora do Seminário e professora pesquisadora no Gepedes, Amanda Flores reconhece as dificuldades de se realizar um evento no modelo remoto e conta que isso trouxe novos desafios, como lidar com a desigualdade social do público.
“Nem todos temos as ferramentas necessárias para participar de um evento como esse ou conhecimento e habilidades específicas que são requeridas no uso da plataforma”, reflete Flores.
A coordenadora conta que o seminário foi planejado “com muito carinho” para a comunidade acadêmica e tem o intuito de fortalecer a iniciação científica e promover a ciência no Brasil.
“Precisamos nos manter atentos e resistentes ao momento sensível e político que estamos vivendo”, explica Flores.
A coordenadora acredita que é a sua responsabilidade, enquanto docente, compartilhar conhecimento e multiplicá-lo, pois, é a partir dele que transforma e forma corpos, vidas e seres humanos.
“Foi uma aprendizagem para todos nós do grupo, que buscamos fazer [o evento] da melhor forma possível neste contexto. Já estamos planejando o próximo”, antecipa.