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Pandemia agrava transtornos psicológicos entre jovens no Brasil

Da Redação
30 de setembro de 20216 de outubro de 2021 No Comments
burnout Covid-19 Pandemia transtornos

Fadiga, tensão e sobrecarga de trabalho na pandemia aumentaram casos de ansiedade, depressão e Síndrome de Burnout

Por Larissa Marinho
Revisão: Antônio Netto

Transtornos emocionais e psicológicos tendem a surgir principalmente na adolescência, segundo informação da Organização Pan-Americana da Saúde (OPAS). De acordo com o órgão, além da depressão e da ansiedade, os adolescentes também podem sentir irritabilidade, frustração ou raiva excessivas.

Síndrome de Burnout é outro transtorno psíquico, com sintomas similares ao estresse e síndrome do pânico, que está normalmente ligado à sobrecarga de trabalho e esgotamento. A síndrome passou a fazer parte da lista internacional de doenças da Organização Mundial da Saúde (OMS), em 2019.

O longo período de tensão, sobrecarga e fadiga provocados pela pandemia de Covid-19 acendeu o alerta para os sintomas destes transtornos.

Segundo pesquisas realizadas pelo Ministério da Saúde, o Brasil tem, desde 2017, o maior índice de pessoas com transtorno de ansiedade no mundo, e com o surgimento da pandemia esses números evoluíram.

Ainda que todas as classes e faixas etárias possam ser afetadas por esses transtornos, o Conselho Nacional da Juventude analisou que, em 2020, 28% dos jovens cogitaram desistir dos estudos, já em 2021, esse número cresceu para 43%.

Aline Galiza, 21 anos, é estudante de fisioterapia em Salvador, líder em uma grande loja de varejo e, aparentemente, uma jovem com rotina estruturada. Entretanto, Aline foi diagnosticada com ansiedade patológica, em maio deste ano, e começou a se cuidar em julho.

“No começo eu não entendia bem o que era, chegava cansada do trabalho, estressada com a rotina e com um monte de coisa da faculdade para fazer, sentava na cama e tentava reorganizar meus pensamentos, mas em fração de segundos eu sentia uma palpitação no coração, suor por todo meu corpo, falta de ar e medo, era estranho”, relata a estudante.

A psicóloga Tailane Santos explica que esses são alguns dos primeiros sintomas e que a ansiedade patológica é identificada quando o transtorno passa a atrapalhar o dia-a-dia da pessoa, seja em casa, no trabalho, ou até mesmo com os estudos.

Outros sintomas comuns são tontura, insônia, angustia, que podem ou não ter um gatilho específicos. “Gatilhos são situações ou estímulos que causam um desconforto em alguém, seja ele um assunto, uma lembrança, uma preocupação”, explica a psicóloga.

“Um dia eu senti que o mundo iria desabar sobre mim, eu estava em uma pandemia e pensava que a qualquer momento eu iria morrer, mas eu notava que estava mais viva do que nunca, acordava cedo, ia para o trabalho, lidava com o público, voltava para casa depois de 12 horas na rua, tinha atividades acumuladas, um relacionamento toxico e eu me via perdida. Foi quando eu procurei ajuda”, desaba Galiza.

Segundo a psicóloga, procurar ajuda médica é o passo mais importante para o tratamento desses transtornos, pois apenas um profissional saberá a forma certa de auxiliar, prescrever e ajudar o paciente.

Santos ressalta ainda que é extremamente importante não se automedicar e muito menos se autodiagnosticar.

O estudante de medicina da Universidade Federal da Bahia (UFBA), Fábio Prazeres, se autodiagnosticou com ansiedade e com a “ajuda da internet” tentou achar soluções para não lidar mais com esses transtornos.

“Eu não vou mentir, pesquisei todos os meus sintomas e descobri que tinha ansiedade, não contei a ninguém e naquele mesmo momento procurei tudo que pudesse me ajudar, mas para minha surpresa nada ajudou. Procurei então alguém que passava pelo mesmo que eu, e nada adiantou, minha vontade era largar os estudos, não aparecer no trabalho e me isolar”, relata o jovem.

Prazeres afirma que depois de meses resolveu procurar ajuda médica e diagnóstico foi Síndrome de Burnout.

A psicóloga reforça que se automedicar em situações como essas é extremamente perigoso, visto que “os níveis de cortisol, adrenalina e noradrenalina” estariam altíssimos, sendo assim, qualquer medicação errada poderia gerar um problema ainda maior.

Santos salienta que é imprescindível procurar ajuda médica e recomenda realizar algumas práticas que lhe deem prazer, como caminhar ao ar livre, ouvir músicas ou podcast que te acalmem, consumir alimentos que ajudem a liberar oxitocina e conversar com alguém que você goste.

Para procurar ajuda, ligue imediatamente para 188.

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