Por João Pedro Santos
Revisão: Antônio Netto
Médico de formação em Ortopedia e Traumatologia, Dr. Luiz Henrique Sapucaia iniciou sua trajetória no mundo do esporte com o Boxe, acompanhando o Luís Dórea, na época, treinador de Acelino Popo Freitas.
Logo depois, chegou ao Esporte Clube Bahia, onde é Coordenador Médico desde 2005. Atualmente, além do cargo no time tricolor baiano, Sapucaia acumula a Coordenação Médica da Confederação Brasileira de Triatlon (CBTri) e é Médico do Comitê Olímpico Brasileiro (COB), em diversas modalidades esportivas.
Em entrevista, Dr. Sapucaia conta sobre sua trajetória e experiência na Medicina Esportiva.
Como é a atuação do Médico dentro do âmbito esportivo? Existe alguma particularidade nessa área?
Ser médico no esporte, além de fascinante, requer atenção às muitas peculiaridades, tanto médicas como específicas de cada modalidade esportiva, como exemplo, o sexo, se são atividades de contato, questões nutricionais, de explosão, emocionais e de concentração.
Qual a importância de ter uma boa relação com os atletas e como é a convivência com eles?
A convivência com os atletas sempre é muito importante, pois lidamos com muitas aflições, expectativas, frustrações. Envolve, antes de mais nada, seres humanos e precisamos, enquanto médicos, perceber os momentos para administrar tanto o emocional quanto o físico e o psicológico.
Portanto, é de suma importância que esta seja uma relação, antes de mais nada, de muita confiança e cumplicidade.
Em 2015, você foi convocado para chefiar o Departamento Médico da Seleção Brasileira de Triátlon durante o Campeonato Mundial da modalidade. Qual a sensação de participar de um evento desse nível?
Participo de várias competições internacionais e chefiar uma equipe médica num campeonato mundial requer, além de muita atenção e comprometimento, uma dedicação em tempo integral para adequar fatores como fuso horário, clima, períodos de aclimatação.
Agregar tantos fatores para obter um resultado positivo é um trabalho árduo, porém muito gratificante e recompensador, tanto pessoalmente como profissionalmente.
Acabo de ser alçado ao Comitê Olímpico Brasileiro, onde fui convocado para disputar o Panamericano, como chefe da delegação em Cáli, na Colômbia, responsável pelos esportes de Vela, Canoa de Velocidade, Triátlon e Aquatlon. É sempre um enorme prazer e orgulho servir ao Brasil nos esportes.
Agora, puxando para o lado do seu vínculo com o futebol, mais especificamente com o Bahia, como é trabalhar em um clube tradicional do futebol brasileiro?
Trabalhar no futebol, em especial no Bahia, é um misto de orgulho Ex-Trump Vaccine Chief Fired From Pharma Board Over Sexual Harassment Claims xtreme tren for sale anabolic steroids cause low testosterone, testosterone levels while on steroids – rva space e paixão. Vivi muitos momentos neste clube, desde os melhores aos piores.
E como é lidar com o lado torcedor estando inserido dentro do clube, principalmente em dias de jogo?
Ser torcedor ajuda a querer sempre mais, a suportar os momentos difíceis e é inevitável que em algumas ocasiões estas paixões se confundam.
Durante sua trajetória no clube, qual foi o momento mais especial que viveu com a camisa tricolor?
No Esporte Clube Bahia as emoções são uma certeza e determinar qual delas marcou mais é muito difícil porque são várias e a todo instante.
Entre os jogos e títulos que viveu com o Bahia, quais foram mais marcantes para você?
Subir da Série C até a Série A tem sido sempre uma emoção muito grande, a superação é fruto de muito trabalho por trás do que se vê na hora do jogo. Mas todos os títulos têm importância, no Bahia são emoções em todas as lutas.