“A comunicação não acontece como há dez anos”, afirma Gabriela Cruz sobre o mercado da comunicação. Sendo esse o principal tópico da oficina “Jornalismo de moda: como comunicar e cobrir um evento” na noite de terça-feira (9) da semana Curto Circuito da escola de comunicação e design, a jornalista do Correio falou um pouco da história da moda no jornalismo, pregou uma maior diversidade no mundo da moda, além de comentar sobre a ausência de profissionais do sexo masculino na área.
Gabriela ainda explicou que, da primeira revista de moda – a francesa Le Mercure Galant (O Mercúrio Elegante), criada em 1678 – à transmissão em tempo real de um desfile ou evento, muito mudou na área, principalmente na última década. A maneira de se fazer jornalismo de moda não é mais equivalente à da época do primeiro fashion week. “A gente nunca pode achar que o mercado é só trabalhar em redação. Na moda, o jornalista faz muito mais que apenas redigir matéria”, constata.
Além de explicar sobre as mudanças que estão ocorrendo na profissão, Gabriela explicou aos estudantes como é executada a cobertura de eventos de moda, como o São Paulo Fashion Week. Também contou sobre o Afro Fashion Day, um projeto do Correio que, segundo Gabriela, “é mais uma oportunidade para os jovens de engessarem em um mercado tão pequeno como o de Salvador”.
Depois do bate papo com os alunos, Gabriela propôs uma atividade. Em grupos, os alunos teriam que montar um evento, implementando estratégias de divulgação e todo o conceito por trás de uma marca de roupas, sendo ela existente, ou não, no mercado baiano. Os alunos presentes apresentaram um comportamento positivo pela temática trazida por Gabriela Cruz.