Debate retratou uma realidade sobre o meio ambiente: os impactos ambientais e suas mudanças para o futuro, e como vivemos de forma mais sustentável
Por Gabriele Sá
Revisão Gabriely Ribeiro
Raissa da Mata, Márcia Reis, Liliane Houveica e Ana Licks no debate “Cinecidade: exibição do filme ‘O amanhã é hoje’ as cidades e as emergências climáticas” / Crédito: Gabriele Sá
Aconteceu nesta quarta- feira (30), o último dia da Semana de Arquitetura e Urbanismo & Design, no auditório da Universidade de Salvador (UNIFACS) campus Tancredo Neves, que abordou o tema “Cinecidade: exibição do filme ‘O Amanhã é hoje’ as cidades e as emergências climáticas”. Com participação de Liliane Houveica urbanista, Márcia Reis, professora de arquitetura da Unifacs, Raissa da Mata, engenheira ambiental e professora da Unifacs, com mediação e participação de Ana Licks Almeida professora de arquitetura da Unifacs.
Falando sobre as mudanças climáticas, o futuro do planeta e maneiras de se viver em um mundo mais sustentável com mudanças que tem que acontecer primeiro no nosso cotidiano, como: separar os lixos recicláveis dos orgânicos. Com o intuito de conscientizar os estudantes de arquitetura e urbanismo para que eles tenham uma visão mais voltada para o urbano, conhecendo a cidade onde vivem e tendo uma escuta mais ativa com a população e menos voltada apenas para os escritórios, construções, e plantas arquitetônicas.
O filme “O amanhã é hoje” passado no debate, onde mostra relatos de brasileiros que passaram por severos impactos ambientais / Crédito Gabriele Sá
“As cidades brasileiras, por exemplo, estão sendo cada vez mais impactadas pelas mudanças climáticas, o que demanda a implementação de estratégias adaptativas e inovadoras para fortalecer a resiliência urbana”, afirma Raissa da Mata.
Devemos viver da melhor forma para ajudarmos o planeta e as nossas cidades principalmente, porque esse movimento tem que vir de nós primeiro. “Como um trabalho de formiguinhas mesmo […] mas isso requer ação hoje e agora, a gente não pode achar que lá na frente que essa decisão tem que ser tomada é preciso realmente da gente assumir o compromisso de fazer isso agora”, instiga Liliane Houveica.
Soluções para um futuro resiliente
Planejamento baseado em dados: utilizar as projeções climáticas para enfatizar as decisões. A ciência deve guiar o planejamento.
Infraestrutura verde: aumentar áreas permeáveis e implementar soluções baseadas na natureza (exemplo: criação de corredores ecológicos).
Participação social: incluir as comunidades nas decisões. A voz da população é fundamental.
Prédio verde da secretaria municipal no comércio em Salvador / Crédito: Erica Rusch