O evento reuniu potências que são destaques das produções na Bahia: a música, em especial o axé e o carnaval.
Por Gabriele Sá
Revisão Gabriely Ribeiro
Leonardo Lima, Chico Kertész e Camila Carillo na palestra sobre “Produção audiovisual da Macaco Gordo e a transmissão do Carnaval” / Crédito: Gabriele Sá
Nesta terça-feira (29) aconteceu o segundo e último dia do Curto Circuito na Universidade Salvador – Unifacs, no auditório da Tancredo Neves. Com o tema “Produção audiovisual da Macaco Gordo e a transmissão do Carnaval” tendo o convidado Chico Kertész, diretor e produtor da Macaco Gordo, participação de Leonardo Lima, realizador audiovisual, e mediação de Camila Carillo, estudante de publicidade e propaganda da Unifacs. Falando sobre as suas produções audiovisuais, a música e o Carnaval baiano.
Sendo assim, Chico enfatiza a potência do audiovisual baiano que vem ganhando destaque no cenário nacional. Como um dos seus projetos “Macaco Sessions” onde cantores baianos fazem shows em suas casas com um público reduzido de forma mais aconchegante. “[…] Essa é a importância da gente trazer a nossa narrativa, da gente falar da nossa língua, do nosso sotaque, do nosso jeito baiano de ser”, finaliza Chico Kertész.
Durante a palestra, abordou-se o axé e as músicas baianas, destacando como esse gênero musical exerce grande influência na cultura e na história do nosso povo. O produtor, ao perceber a ausência de filmes ou documentários que retratassem esse gênero, decidiu buscar acervos pessoais e de emissoras, digitalizou os materiais encontrados e dirigiu o documentário “Axé – Canto do Povo de um Lugar”, no qual registra a trajetória do axé e de personalidades marcantes desse movimento.
“E a importância da nossa história de resgatar e manter-la viva e de registrar e de estar fazendo um inventário de nossa música e deixar para a posteridade esses registros […] O axé é um fogo. A chama pode estar baixa mas ela nunca apaga”. Enfatiza Kertész.