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Reeducar: O processo de readaptação dos professores durante a pandemia do novo coronavírus e as expectativas para o futuro

Da Redação
21 de outubro de 202021 de outubro de 2020 No Comments
Professores em tempo de Covid Covid-19 Educação Professores UNIFACS

Em um momento nunca visto antes, educadores precisam utilizar novos mecanismos para continuar lecionando

Por Jeferson Santana
Revisão: Carolina Papa 

Comemorado na última quinta-feira (15), o Dia dos Professores em 2020 possuiu um novo significado para os profissionais da educação devido a pandemia do novo coronavírus. Em uma realidade completamente nova, educadores relatam dificuldades e perspectivas diante de um futuro incerto.

Sem a interação social presencial entre alunos e professores como forma de frear a disseminação da Covid-19, o processo de educação a distância, antes preterida por muitas instituições, tornou-se o ensino utilizado por escolas e universidades durante a pandemia.

Em entrevista a Avera Notícias, o professor Marcos Soares Bahia conta que os primeiros contatos com o ensino remoto não foi algo fácil devido a uma necessidade de recursos não necessários no ensino presencial.

Professor Marcos Soares dando aula em plataforma digital

“No início foi bem complicado se adaptar com o novo. Parecia que seria mais fácil, mais tranquilo, mas não foi. Era necessário ter um material pronto diariamente para enviar aos alunos e ter uma boa rede de internet em casa. […] Não foi simples”, declarou

De acordo com dados da Organização Não Governamental (ONG) Nova Escola, cerca de 1/3 dos professores no Brasil avaliaram como ruim ou péssimo o ensino remoto durante a pandemia.

Ainda segundo a pesquisa, os principais desafios apontados pelos educadores estão relacionadas a adaptação ao formato, crescimento da demanda de atendimento individual às famílias, falta de capacitação, de infraestrutura e de contato direto com os alunos.

Para a jornalista, doutora em Literatura e Cultura e professora da Universidade Salvador (Unifacs) Kátia Borges, a utilização do ensino remoto está sendo positiva até o momento.

“Temos progredido bastante, tanto em termos de ferramentas como em termos de técnicas de ensino. Esse progresso pode ser sentido por meio dos trabalhos práticos produzidos no semestre passado no campo do jornalismo (reportagens LongForm, vídeos, podcasts) e por aqueles que estão em andamento este semestre, tanto em relação às disciplinas quanto em relação aos Trabalhos de Conclusão de Curso (TCCs). As lives com profissionais do mercado também tem sido uma forma de educar, aproximando os alunos do universo acadêmico, mesmo fora dos horários regulares de aulas”, afirmou.

Professores em tempos de Covid
Kátia Borges, jornalista e professora do curso de comunicação da Unifacs

Em relação aos impactos do momento no aprendizado dos alunos, Kátia relata que adota uma posição mais cautelosa quanto às análises acerca das possíveis consequências da pandemia em relação aos alunos.

“Não podemos fechar os olhos em relação ao fato de que muitos alunos não dispõem de recursos tecnológicos estáveis para acessar as aulas, e que outros enfrentam diretamente as consequências da pandemia, tanto economicamente quanto em termos de saúde, contabilizando perdas pessoais e familiares. É um contexto de crise. Nós, professores, temos nos esforçado ao máximo para que esse impacto seja reduzido, mas seria leviano prever agora a influência dessa situação no desempenho dos alunos”, sinalizou.

Para uma pedagoga que preferiu não se identificar, a relação entre aluno-professor via web podem apresentar barreiras e que aulas remotas vão além da exposição do conteúdo.

“Em termos de ensino-aprendizagem, tomando como base a minha realidade, acredito que o ensino a distância não está suprindo as necessidades dos estudantes. E educação a distância é muito mais do que gravar uma aula e esperar que um estudante responda um questionário. Ela envolve todo um processo fundamentado de planejamento e colaboração, onde vários fatores podem intervir como distração”, relatou.

Embora o momento seja delicado quanto ao futuro das instituições, a antropóloga Ana Cláudia Gomes conta que as unidades de ensino ainda estão pautadas no sistema presencial e que a partir de agora é necessário repensar outras alternativas para o ensino.

Ana Cláudia Gomes, professora e antropóloga

“No que concerne a educação, não diria que seria algo positivo, mas a pandemia revelou que os sistemas educacionais […] necessitam pensar em estratégias que não dependam apenas da relação presencial. É muito estranho e curioso que a gente ainda tenha sistemas educacionais pautados na presença do professor.. Então, desse modo, da forma mais dura, a gente acabou aprendendo sobre a importância do professor em sala de aula e o quanto esses sistemas precisam pensar em outras formas de interação”, declarou.

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