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Racismo: “No Brasil, lutamos para sobreviver, não para viver”

Da Redação
10 de maio de 202110 de maio de 2021 No Comments
Live Unifacs Meio Ambiente Racismo Racismo ambiental

Em live promovida pela Unifacs, urbanista João Pena  e outros convidados debatem o Racismo Ambiental, exploração, raça e moradia

Por Marcos Nascimento
Revisão: Ismael Encarnação

Na última sexta-feira (7), aconteceu a live com tema pouco abordado, o “Racismo ambiental”, sob mediação das professoras Priscila Carvalho e Suzana Coelho. Como convidados, estavam presentes o Doutor em Engenharia Industrial Thiago Novaes e o Doutor em Urbanismo João Pena. O evento foi realizado através da plataforma Blackboard, da Unifacs.

O Doutor em Urbanismo iniciou o debate explicando o processo de ocupação territorial do Brasil e o racismo estrutural, que também contribui para as desinências territoriais. Nessa linha, falou-se sobre a criação das empresas de exploração de povos não-brancos, que auxiliaram para a desigualdade entre raças, acaba se tornando assunto.

“A definição de uma raça superior e uma raça inferior foi fundamental para legitimar a exploração de corpos negros, com a legitimação do Estado, da sociedade e da Igreja”, explica Pena.

João Pena, Doutor em Urbanismo

Ainda hoje há diferença de tratamento na sociedade?

Para Pena essa diferença no tratamento de raças na sociedade ainda existe. O urbanista faz um comparativo sobre como a polícia e o Estado diferem as diligências entre bairros pobres, considerados negros e bairros de classe elevada, considerados brancos.

“Vocês imaginam uma operação policial na Graça, na Barra, na Vitória, no Horto Florestal, em Patamares ou em Alphaville, com a execução de 25 pessoas de uma vez?”, questiona o Doutor em Urbanismo.

O urbanista fazia menção à chacina ocorrida na localidade do Jacarézinho, no Rio de Janeiro, na última quinta-feira (6).

“No Brasil, lutamos para sobreviver, não para viver”, completa Pena, referindo-se aos povos negros.

Poucos momentos depois, o Doutor em Engenharia Industrial, Thiago Novaes, exibe um vídeo de uma moradora do bairro do Nordeste de Amaralina, em Salvador, com a denúncia de esgoto a céu aberto na rua onde mora e provoca a reflexão sobre as condições de moradia dos bairros periféricos.

Thiago Novaes, Doutor em Engenharia Industrial

Movimento ambiental e racismo

O movimento ambiental surge na Carolina do Norte, quando grupos manifestaram-se contra a fundação de um aterro de resíduos de “Bifenil-Policlorado” em um bairro negro da cidade de Warren County, em 1970, nos Estados Unidos.

O fato é que três quartos desses aterros tóxicos já estavam situados em bairros negros, o que indicava descaso com os moradores.

O processo de favelização, lixões a céu aberto e todas as demais questões abordadas por Pena e Novaes reafirmam uma necessidade de maiores discussões para que se compreenda o lugar vivido além do fator geográfico, mas também político e humano.

Novaes, por sua vez, afirma que o racismo ambiental se apresenta no dia a dia, no momento em que uma comunidade é privada de saneamento básico, por exemplo.

No trabalho, pode se encaixar em condições desleais, estruturas análogas à escravidão, expondo os trabalhadores às condições insalubres e consequentemente inseguras.


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Produção e coordenação de pautas: Márcio Walter Machado

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