Com a decaída gradual da nossa seleção, vários pontos de questão são levantados entre os torcedores. Qual deles é o real motivo?

Foto do uniforme da seleção brasileira. Foto: Divulgação / CBF Oficial
No último jogo das eliminatórias, dia 25 de março, a seleção brasileira perdeu de forma trágica para a Argentina, sua grande rival pelo placar de 4×1. Mas, problemas de desempenho já se acumulam na seleção há muitos anos, com as principais derrotas ainda marcadas na lembrança do torcedor, a eliminação precoce nas quartas de final da Copa do Mundo para Bélgica (2018) e para a Croácia (2022). Além da histórica e trágica goleada para a Alemanha em 2014, pelo placar de 7×1, sendo essa a última participação do Brasil em uma semifinal de um mundial.
As precoces eliminações e o futebol atualmente apresentado fez levantar um forte debate sobre o tema. Na internet, nos ambientes de trabalho, nas conversas em bares e encontros de famílias esse debate surge e vários pontos se divergem no meio das opiniões.
Afinal, é culpa do técnico? Da CBF? Precisamos convocar outros jogadores? Nós, da equipe Avera entrevistamos os alunos da Unifacs em busca de algumas repostas.
Em entrevista concedida, a estudante, Mariana Lopes opinou:
“Então, um dos maiores motivos de acordo com a minha percepção, esse declínio é por conta do técnico, porque nós temos uma equipe super capacitada, mas o técnico não consegue trazer boas estratégias na hora do jogo, o que acaba deixando os jogadores bem confusos”, afirmou.
No que tange a opinião dos torcedores, a escolha da comissão técnica vem sendo muito criticada, tendo em vista que os últimos treinadores não conseguiram uma longevidade na seleção. Desde 2023, três técnicos passaram pela seleção: Fernando Diniz, Ramon Menezes e Dorival Jr, todos com trabalhos questionáveis. Atualmente, a seleção brasileira esta sem comando técnico, e a solução para muitos é buscar comandantes estrangeiros.
Ademais, outros torcedores e admiradores do futebol entendem que o principal problema são os jogadores que não vestem a “amarelinha” com representatividade.
Sobre esse tema, o integrante da Primus, Paulo Fernandes disse: “Tem também a garra dos jogadores, a gente viu na última copa, por exemplo, os jogadores chegavam escutando música, antes de uma quartas de final contra a Croácia… ou seja, faltou um pouco de seriedade ali”.
E há quem diga que o problema é a CBF principal culpada, principalmente, pelo desempenho do atual presidente Ednaldo Rodrigues, como Jorge Sholl, integrante da Primus expôs na sua opinião.
“Acho que o presidente da CBF é muito ruim, e vai ficar ai ate 2030, mas ele vai aumentar até 2034, tenho certeza. Há também muita corrupção na instituição.”
Com isso, é notório grandes divergências de opiniões em um debate que irá se estender até o ano que vem, na Copa do Mundo de 2026, que será sediada no México, Canadá e Estados Unidos. Entretanto, a perspectiva dos torcedores não é a das melhores, tendo em vista todo o cenário atual do nosso futebol.