Por: Jamile Silva
O mundo transmidiático – quadrinhos, games, tv e licenciamentos – foi o assunto debatido na manhã desta quarta-feira (10). A palestra foi ministrada pelos mestres e doutorando em Cultura Contemporâneas, João Senna e Marcelo Lima, na Semana de Comunicação e Design, Curto Circuito, da Universidade Salvador (Unifacs).
Criar um universo ficcional que provoque, atraia e fidelize o consumidor requer elaboração e estratégias de consolidação de público. Além de criar diversas camadas, a obra deve dispor de diferentes pontos de acesso. “A Marvel ataca diversos públicos com diversos heróis diferentes englobando todos em um só”, reconhece João. O grande desafio é gerar um produto que possa ser captado separado e valha a pena consumir junto.
A transmídia não deve necessariamente contar uma nova história, mas sim transmitir uma nova experiência. The Walking Dead possui mundos ficcionais dentro de um universo, perpassando por narrativas diferentes e sem ligações entre os games, quadrinhos e séries. Segundo Marcelo, o fã que consome cada obra do universo, consequentemente irá ter mais entendimento e experiências completas.
Conexões orgânicas são estabelecidas com mais apego pelos fãs e cabe aos produtores ter clareza e as experiências adequadas para interligar os pontos.