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Flica celebra os seus 14 anos valorizando a literatura baiana e encontros entre autores e leitores

Da Redação
23 de outubro de 202523 de outubro de 2025 No Comments
AVERA Bahia cultura

Festival literário Flica / Foto: Divulgação 

O festival literário acontece de 23 a 26 de outubro, com mesas, lançamentos de livros e a participação de grandes nomes literários

Por Júlia Carvalho

Revisão Luis Gabriel Ornelas

A cidade de Cachoeira, na Bahia, se prepara para celebrar os 14 anos da Flica, o primeiro festival literário de grande porte realizado no Recôncavo Baiano, que acontece entre os dias 23 e 26 de outubro. Desde sua primeira edição, em 2011, o evento reúne autores, leitores e editoras em um espaço que valoriza a literatura baiana, já tendo homenageado personalidades como a ialorixá Mãe Stella de Oxóssi. A edição deste ano carrega o tema “Ler é Massa!”. 

A Flica começou a ser gestada em setembro de 2009, idealizada pelo escritor e produtor cultural Emmanuel Mirdad, por Aurélio Shumer, responsável pela produtora baiana Cali Literária, e pelos cachoeirenses Marcos Ferreira e Alan Lobo. A proposta nasceu do desejo de criar na Bahia um evento literário nos moldes da Festa Literária de Paraty (Flip), reunindo autores, leitores e editoras em um espaço que celebrasse o livro e a palavra.

Segundo Mirdad, a ideia amadureceu ao longo desses dois anos, até que o grupo conseguiu viabilizar a primeira edição em 2011: 

“A gente criou o projeto e aí demorou uns dois anos para conseguir fazer. Conseguimos o primeiro patrocínio, e o primeiro capital semente foi da empresa Oi viabilizada através do Fazcultura do governo do estado da Bahia”, afirmou o produtor.

Desafios enfrentados 

A falta de patrocínio foi o principal obstáculo enfrentado pelos idealizadores do evento para tirá-lo do papel. Segundo eles, a dificuldade em transformar uma ideia em algo concreto foi o maior problema no início da jornada. “É muito difícil conseguir transportar uma ideia do papel para algo materializado. Essa é uma dificuldade imensa que todo produtor passa quando está começando a carreira”, relembrou Emmanuel.

O grupo já acumulava experiências com eventos menores, como shows e gravações de discos, mas ainda não havia produzido nada na dimensão de um grande festival literário. A virada de chave veio quando a empresa de telefonia Oi, que na época investia fortemente em projetos culturais na Bahia, se interessou pela proposta.

A Flica representou uma possibilidade para os autores baianos e do Recôncavo dialogarem com grandes nomes nacionais e internacionais, colocando profissionais da região lado a lado com atrações consagradas.

Essa valorização da literatura baiana continua sendo uma marca da festa e ganhou ainda mais significado este ano, com a presença de Kátia Borges, docente do curso de Jornalismo na Universidade Salvador UNIFACS, autora e poeta que participa da programação na mesa “Da leveza e da força”, no sábado (25). 

Kátia fez história ao se tornar, em 2019, a primeira mulher a integrar a curadoria da Flica, papel que marcou a inserção feminina em um espaço ainda em consolidação no meio literário. “Participar deste espaço é muito bom, promove o encontro entre autores e dos autores com os leitores. É um espaço de encantamentos e descobertas”, afirmou Borges.

Mais do que um evento, ela vê na festa um território de trocas e afetos, onde o diálogo entre diferentes vozes e gerações fortalece o tecido cultural da Bahia.

A presença feminina e o poder transformador da literatura

Ao refletir sobre o papel das mulheres no meio literário, Kátia reconhece os avanços, mas ressalta que ainda há um longo caminho a percorrer. Segundo ela, embora as mulheres tenham conquistado mais espaços nos últimos anos, esse ainda não é um lugar consolidado. “Fui a primeira mulher nessa função na Flica e ainda não tivemos outra. Então é sempre uma batalha”, afirmou.

A autora destaca também o papel dos festivais literários como ambientes fundamentais de formação e transformação. Para ela, o impacto desses eventos vai muito além dos dias de programação: “A literatura afeta o modo como compreendemos o mundo, como vemos o outro, como ampliamos o conhecimento”, acrescentou Borges. 

Segundo a professora, esse processo é contínuo, pois a leitura e o contato com a arte são instrumentos de criação de repertório e sensibilidade. “Os festivais são esses espaços de atração, de encontros, de festa”, concluiu.

A Flica começa nesta quinta-feira (23) e segue até o sábado (26), ocupando as ruas, praças e locais históricos de Cachoeira, com uma programação que reúne mesas literárias, apresentações artísticas, lançamentos de livros e atividades voltadas para o público infantil. 

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