Mais do que uma competição, os jogos das CopaFacs promovem integração, pertencimento e fortalecimento da vivência universitária além da sala de aula

Time da atlética de Comunicação da Unifacs | Foto: Aline Arths/Divulgação
Por Rafaela Kalil
Revisão Kátia Borges
A competição entre atléticas da Universidade Salvador (UNIFACS) vai muito além das quadras, tabelas e artigos esportivos, a CopaFacs se consolida como um espaço de encontro entre as vivências do social e do universitário. Através das práticas esportivas, alunos de diferentes cursos e realidades constroem conexões que ultrapassam a sala de aula, fortalecendo o sentimento de comunidade e pertencimento dentro da universidade.
Ao passo que o ensino superior pode ser, por momentos, desafiador, iniciativas como a Copafacs têm um papel fundamental na formação de uma experiência universitária mais completa. Ao promover o encontro entre diferentes cursos, a competição abre espaço para a troca, o respeito e a construção de redes de apoio entre estudantes que, muitas vezes, sequer se cruzariam nos corredores da faculdade.
Para muitos estudantes, a vivência proporcionada pela Copafacs é a primeira experiência real de liderança, organização de eventos e responsabilidade compartilhada. Além de ser também um respiro em meio às demandas da trajetória universitária.
“Ser parte de uma atlética vai além do jogo. A gente aprende sobre trabalho em equipe, gestão, comunicação e, principalmente, sobre o poder que o coletivo tem e na CopaFacs podemos colocar tudo isso em prática, além de ser um momento de distração para nós, em meio à tantas cobranças acadêmicas”, conta Alice Liberato, aluna de Biomedicina da Unifacs e presidente da atlética do curso.
A competição, portanto, se firma como um retrato vivo da pluralidade da universidade: um ambiente em que diferentes vozes se encontram, se reconhecem e aprendem juntas. E, nesse processo, o esporte atua como linguagem comum, criando pontes e derrubando muros.
Mais do que títulos, troféus ou festas atleticanas, os louros da Copafacs estão na convivência, nos momentos divididos após o jogo, no grito de torcida que une desconhecidos, nas amizades que nascem em meio a disputas e nas responsabilidade de construírem algo com autonomia.
É no compartilhamento do calor da quadra e na vibração da arquibancada, que o viver universitário encontra o lado mais humano e o convívio social encontra um sentido mais verdadeiro nesse cenário.