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Espetáculo Lightland dá vida a quadros de Van Gogh e outras obras-primas de 150 anos

Da Redação
10 de maio de 202210 de maio de 2022 No Comments
Cutura Lightland Van Gogh

Tecnologia imersiva traz obras de artistas Impressionistas para o público de forma inovadora

Por Helena Pamponet
Revisão: Carolina Pena

O Shopping da Bahia está abrigando uma exposição de arte interativa e imersiva de artistas impressionistas como Monet, Gauguin e o amado pintor holandês Vincent Van Gogh, trazida pelo projeto Lightland. Além desta, Lightland oferece também exposição “A Era dos Dinossauros” para crianças.

A amostra, altamente tecnológica, está acontecendo de quintas à domingos. As sessões duram 40 minutos e vão do meio-dia às 21h20. Os ingressos custam R$ 60. As exposições ficam na capital baiana até 8 de junho de 2022.

O nome do projeto, “Lightland”, foi estimulado pela vivência do criador, Davi Telles na Europa. O site oficial define a iniciativa como inspirada em “atrações internacionais como o Atelier des Lumières, de Paris, e o Digital Art Museum, de Tóquio”.

Ainda segundo o portal, “o projeto traz uma experiência imersiva em projeções de alta performance em 360 graus e em toda área do piso”.

A procura de sessões dos artistas impressionistas tem sido alta desde a chegada do projeto em Salvador.

O diretor de arte e marketing do projeto, Igor Santana, explica que os ingressos estão sendo vendidos aos poucos para ajudar na gestão dos visitantes. Santana indica que as pessoas interessadas devem ficar “atentos às redes sociais” da exposição.

A amostra funciona numa sala fechada, com mais de 25 projetores ligados simultaneamente para criar um ambiente em que as imagens sejam projetadas tanto nas paredes, quanto no teto.

Além disso, a visita conta com uma trilha sonora original que toca durante a sessão.

Santana também menciona que a imersão dos visitantes é algo prioritário para a exibição: “estamos falando de um vídeo de mais 16 milhões de pixels. Então você precisa ter um trabalho bom, de digitalizar as obras, de converter essas obras em animações”.

Fonte: Lightland/ Divulgação

Para Santana, uma exposição desse modelo é importante pois permite que os visitantes “participem do momento em que o artista estava pintando”. O diretor de arte ressalta que é por meio dessa tecnologia que “as obras desses grandes artistas ganham vida, ganham movimento”.

O diretor também assegura que a Lightland não descarta a possibilidade de uma futura parceria com artistas brasileiros que estejam produzindo conteúdo para esse tipo de multimídia (Videomapping, como é chamado no ramo). Mas, por enquanto, o foco está voltado para obras que já estão em domínio público.  

Vincent van Gogh

Sem dúvida, uma das atrações principais da exposição são as obras de Vincent van Gogh (30 de março, 1853 – 29 de junho, 1890). O pintor Holandês pós-impressionista é considerado um dos maiores pintores da Holanda de todos os tempos e, durante a vida, produziu mais de 800 pinturas à óleo e mais de 700 desenhos. 

No entanto, seu trabalho foi desconsiderado durante sua vida e o artista só vendeu um quadro quando era vivo, sendo a fama e popularidade lhes atribuída somente após a morte.

Van Gogh teve uma vida conturbada e uma reputação de ser emocionalmente instável. Ainda assim, suas obras refletem uma beleza estática que imita movimento de uma forma que apela aos sentidos e, junto ao uso de cores, seu estilo chama atenção de observadores de todo o mundo já há muitas décadas. 

Hoje sabemos que o estilo característico do pintor nasceu de seu desejo de compartilhar sua visão única com a humanidade. 

Vincent Van Gogh é ainda um dos artistas mais reconhecidos do mundo. Sua fama cresceu tanto que o artista quanto seu trabalho fazem parte de uma mitologia mundial, inspirando livros, biografias e filmes como “No Portal da Eternidade(2018)” e “Com Amor, van Gogh (2017)” e um episódio da conhecida série britânica “Doctor Who”.  

Arte Interativa e Tecnologia

Como a arte interativa, e também imersiva, é uma vertente que é criada a partir do artista em conjunto com o observador, é justo que, eventualmente a tecnologia trouxesse mais interatividade e imersão à essa mistura. 

Um exemplo desse tipo de amostra é a exibição criada pelo artista mexicano-canadense Rafael Lozano-Hemmer, que em 2005 lançou a obra “Subtitled Public” (Público Legendado).

A exibição contava com 4 câmeras, sensores de movimento e projetores configurados por um software de segurança que seguiam os observadores pela sala escura da amostra, lhes atribuindo um verbo, que é projetado em seu corpo. 

Fonte: Rafael Lozano-Hemmer/ Divulgação

No site do artista, a obra é definida como uma crítica aos sistemas de segurança que tendem a dividir as pessoas em setores étnicos, configurando um tipo de racismo digital.

“Subtitled Public” critica também a atual era de confiança na “personificação tecnológica”, chamando atenção para as palavras aleatórias escolhidas pelo programa de computador que marcam os visitantes até a sua saída. 

Outro exemplo é o prédio Atelier des Lumières (Atelier das Luzes) em Paris, que promove exclusivamente exposições de arte imersivas e interativas. Adquirido em 2013 pela companhia Culturespaces, o prédio e a tecnologia que ele abriga servem um propósito importante.  

Bruno Monnier, Presidente da Culturespaces. indica que a tecnologia é “usada para propósitos criativos” e “se tornou um vetor formidável de disseminação e criação de elos entre eras, adicionando dinamismo às práticas artísticas, amplificando emoções e alcançando a maior audiência possível (tradução livre)”.

Peças de arte interativas e imersivas sempre existiram, e são extremamente eficientes como instrumentos de crítica social ou, no caso da exposição da Lightland, capazes de trazer “acalento pós uma temporada tão dura, e tão dificil para todo mundo”, comenta Igor Santana. 

O diretor de arte completa que “a arte traz esse sinal de esperança, e que a Lightland é um ideal”.

A arte interativa em Salvador

A Casa do Carnaval da Bahia, também conhecido como “Museu do Carnaval” está localizado no Pelourinho. É um prédio de três andares que abrigam mementos da maior festa da cidade. 

A Casa do Carnaval da Bahia, em Salvador.

No terceiro piso, há uma sala escura em que os visitantes podem conhecer a história por trás de hits clássicos do Carnaval de Salvador e ainda aprender coreografias, copiando os movimentos de avatares em um telão.

Horário de funcionamento: O museu está aberto toda a semana durante os horários 10:00 até as 18:00. 
Endereço: Praça Ramos de Queirós, s/n – Pelourinho, Salvador
Informações: Os ingressos custam 20,00 reais. Moradores de Salvador pagam meia entreda, e ás quartas feiras a entrada é franca.

O Espaço Carybé conta com tecnologia para trazer o público e as obras juntos de forma descontraída e divertida. Dentro do espaço, há um mural interativo com um avatar que, por conta de um sensor de movimento, permite que os visitantes façam o avatar imitar seus movimentos.

Espaço Carybé

Além disso, as obras são projetadas na parede em vez de ter as telas pregadas na parede. O espaço também usa essa técnica para iluminar o lado externo com obras do artista Carybé durante as noites. 

Projeções com obras do artista Carybé

Horário de funcionamento: De Segunda á Domingo (Exceto Terças), das 10:00 até as 18:00
Endereço: R. do Forte de São Diogo, s/n – Porto da Barra, Salvador 
Informações: Ingressos de segunda á domingo: R$20,00. O ingresso também dá direito á visitação do museu Pierre Verger. A entrada é franca ás quartas-feiras.

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