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Elayne Baeta e Pedro Rhuas dão voz a narrativas onde os leitores da comunidade LGBTQIAP+ se sintam presentes

Da Redação
2 de maio de 20242 de maio de 2024 No Comments
AVERA Bahia Jornalismo UNIFACS

Durante palestra na arena jovem, os escritores Pedro Rhuas e Elayne Baeta destacaram a importância de terem histórias que representem a comunidade LGBTQIAP+ nas livrarias

Por: Rana Victoria 

Revisão: Mariana Nogueira 

No último dia de Bienal do livro (01/05), a programação contou  com a presença de atrações ilustres que destacaram a importância de promover a diversidade nas livrarias. Às 19h, a Arena Jovem foi sede da mesa: “O livro que me fez leitor”. Com a mediação de Maria Dolores Rodriguez, a mesa contou com atração de escritores como:  Adriel Bispo, Elayne Baeta, Pedro Rhuas e Socorro Acioli.

No início da mesa, Pedro Rhuas – autor do livro best-seller “Enquanto eu não te encontro” – relatou a importância da inclusão de pessoas de diferentes estados, culturas, etnias e sexualidades que devem ocorrer também através da literatura. 

FOTO: Reprodução/Instagram: @pedrorhuas

“Somos pessoas que têm orgulho de ser quem são em uma sociedade que diz que estamos errados. Ir em uma  livraria e não encontrar um livro com nosso sotaque, nosso jeito, nossa cor, a gente cansou. Nós precisamos criar, e construir essas histórias para esses nossos adolescentes que começaram a construir essas histórias, possam ter um lugar para se encontrar. Um livro com uma protagonista lésbica, gay, bissexual, transssexual, tudo. Construímos histórias para que as narrativas pessoais de vocês estejam nelas, que esses mundos estejam presentes”, comenta Pedro.

Elayne Baeta – autora de “O amor não é óbvio” – também estava na mesa e disse o seguinte: “pessoas não são números, pessoas são pessoas e são leitores, leitores que precisam dessas literaturas. Sei que meu livro não vai mudar o mundo, que no final do dia ele é isso e não vai mudar o mundo, mas vai mudar pequenos mundos individuais”.

“Meu papel como escritora é que essas meninas possam ter isso, se aceitar e que isso possa realmente acontecer. Quando uma leitora minha se cura com o meu livro é como se a eu de 14 anos extremamente machucada se cure também, e eu ouço ela falando ‘é isso aí conseguimos!”, descreve Baeta.

FOTO:Reprodução/Instagram: @elaynebaeta

“A arte não é um lugar para ser habitado apenas por pessoas heterossexuais. Por trás da arte tem muitas pessoas para fazer essa roda girar incluindo pessoas de outras sexualidades”, complementa Elayne.

O jovem influencer baiano Adriel Bispo, também estava presente na mesa e falou um pouco sobre suas experiências e o fato de ter lançado seu primeiro livro aos 15 anos de idade, intitulado como “Voando entre sonhos”. Ele relata que o que o motivou a escrever esse livro foi o desejo de fugir da realidade, e incentivar outras pessoas a fugirem por meio da leitura.

Outra figura ilustre presente na mesa era a autora de “A bailarina fantasma”, Socorro Acioli, e ela trouxe um relato sobre qual foi o seu propósito ao escrever esse livro: “Ninguém quer falar sobre morte para uma criança ou adolescente, e eu não consegui encontrar nada que falasse sobre esse assunto na minha infância, era muito difícil falar que eu tinha um pai suicida, eu não falava sobre isso até o ano passado, e comecei a receber muitas mensagens de jovens que também tiveram um parente, pai ou mãe suicida. Escrevi “A bailarina fantasma”, para poder falar sobre isso de uma forma mais leve”.

Ao ser perguntada sobre qual livro a fez ser uma leitora, Elayne Baeta discorre o seguinte: “eu não tenho um livro em específico que me fez autora ou leitora, mas eu tenho alguns livros favoritos e um em específico que tem uma história boa é ‘Lúcia já vou indo’, que é a história de uma lesminha que tava atrasada. E eu pegava esse livro para fingir que era meu livro, pegava para poder pôr na estante e falar que era meu, e eu fingia isso toda sexta até domingo”.

“Isso ficou comigo por muito tempo porque meu pai não podia comprar ele para mim e nem a diretora da escola podia comprar. Foi a primeira coisa que eu comprei, o primeiro livro que eu coloquei na estante para confirmar essa história”, complementa Baeta.

Dando seguimento a discussão Pedro, relata o livro que o inspirou a ser um leitor: “O Pequeno Príncipe foi um dos livros que me fez leitor, eu me via muito na figura dele de viajar e viver em vários outro mundos, e depois vem Nárnia. E infelizmente um que era muito querido é Harry Potter o que me deixa muito chateado, por conta da autora, que hoje em dia ataca tanto a comunidade trans, eu não consigo desassociar o autor da obra então trago isso com um olhar extremamente crítico a ela e a obra”.

“Assim como Pedro eu tive como um grande divisor de águas ‘O Pequeno Príncipe’. Eu tenho várias e várias edições dele e é algo que me ajuda muito a diferenciar um pouco isso, de vários tipos de mundo ao redor. Foi um divisor de tudo que eu queria e oque eu não queria”, diz Adriel Bispo.

“O livro que me fez leitora, foi o primeiro livro que lembro de ter lido sozinha,’Flicts do Ziraldo’, mas o livro que eu realmente acho que me fez leitora foi ‘O Chocolate’, livro de uma escritora mexicana”, conta Socorro Acioli.

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