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Dia Nacional da Poesia: poeta baiano Miguel Almir fala sobre seu quinto livro de poemas publicado, sua forma nada convencional de escrita e poesia contemporânea

Da Redação
31 de outubro de 202331 de outubro de 2023 No Comments
cultura Dia Nacional da Poesia Miguel Almir

Por  Luiza Oliveira Franco de Sousa

Revisão por: Beatriz Fialho

No dia 31 de outubro no Brasil é comemorado o Dia Nacional da Poesia. Este dia foi estabelecido para homenagear o poeta brasileiro Carlos Drummond de Andrade, que nasceu nesta data. A data passou a ser denominada comemorativa com a publicação do Diário Oficial da União (DOU), indicando a aprovação da Lei número 13.131 em junho de 2015.

A poesia é um gênero literário caracterizado por ser formatado em verso ou em prosa. Possui ambiguidade, subjetividade, presença do sujeito lírico, conotação ou formas figurativas de expressão de palavras, figuras de linguagem e distintas possibilidades de interpretação.

A significância da poesia no contexto contemporâneo está se perdendo. As pessoas têm múltiplas tarefas para serem realizadas no cotidiano e geralmente escolhem narrativas mais simples e objetivas. A poesia tende a requerer mais tempo para interpretação das provocações, reflexões e sentimentos expressados nas palavras e nas artes em geral como na pintura, escultura e até mesmo na fotografia.

Para comemorar este dia conversamos com o doutor em educação Miguel Almir Araújo de Lima. Ele é autor de livros como “Sertania: Sabenças de uma Saga Agridoce” (2014), “Dos Sentidos do Amor” (2017) e “Trançado de Assombros” (2019) e aqui ele contará um pouco sobre sua trajetória relacionada ao seu amor por escrever poemas, citará o tema destaque do seu primeiro livro como conjunto de poemas, “Silêncios de Ventania” (2012), e provocará reflexões sobre a poesia contemporânea.

1.       Conte-nos sobre a sua formação acadêmica e sobre o tema central do seu livro de poemas “Silêncios de Ventania”.

Minhas formações acadêmicas atravessam os campos da Filosofia e da Educação. Nas formações humanas transitórias nas searas da Arte, das Culturas, da Espiritualidade, do Eco Humanismo, das Sertanias…

Comumente meus livros de poesia são trans temáticos. Ou seja, realçam temáticas bem diversificadas. No “Silêncios de ventania” versejo poemas que atravessam os desvãos de nossos existires em que eclodem aragens e voragens de silêncios recurvados e penetrantes. Silêncios que ressoam nos cafundós da alma, que nos espantam e comovem; que nos impelem nos trilhares do coexistir.

2.       De que forma a sua trajetória de vida está relacionada com sua paixão por fazer poesia?

Os poemas que partejo rebentam dos núcleos viscerais que perfazem meus existires, minhas itinerâncias. Os pulsares das aventuras cotidianas, os compassos dos desafios que me movem, os rasgos e contentezas das travessias são as fontes que me inspiram nos fazeres poéticos. Ou seja, meus poemas revelam as intensidades de minhas trajetórias existenciais e coexistenciais.

3.       Você não recorre aos padrões técnicos para escrever poemas. Como essa característica de liberdade pode ser benéfica para a criatividade?

Parece que meu espírito, minha alma poética não conseguem se circunscrever nas formas e padrões convencionais com suas métricas e regras. Acho isso interessante em quem prima por essas vias. Mas me sinto mais às vontades e despojado nos versos livres. Nestes, sinto minha imaginação e minha inspiração constelarem de modo mais dançante e transversal.

4.       O que caracteriza a poesia contemporânea para você?

A contemporaneidade, em suas múltiplas dimensões, tanto na Cultura, como na Arte, nas esferas sociais etc., se configura como expressão de pluralidade, de transversalidade, de complexidade, de polifonias… Assim, a poesia contemporânea também se caracteriza por uma diversidade de formas e de estilos, de modos plurais de manifestação poética. Considero isso muito relevante e fecundo pois tanto as culturas, como as vidas humanas são vastas e pluriformes. A Arte, com suas diversas linguagens, como a poesia, deve revelar essa vastidão incomensurável e incontornável das almas e dos espíritos humanos.

5.       Qual a sua mensagem para o Dia Nacional da Poesia?

Que possamos, cada vez mais e melhor, cultivar as expressões poéticas, o hábito de fruição da poesia como conteúdos humanos que nos potencializam o lapidar da sensibilidade, da imaginação criante, do senso de civilidade, dos valores humanos, do espírito de fineza.

Livro “Silêncios de Ventania”/ Fotografia: Miguel Almir

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