
Primeira carteira de trabalho assinada é meta para muitos jovens | Marcello Casal Jr./Agência Brasil
Por Eduarda Neves
Revisão Marcelly Ferreira
Em 24 de abril é celebrado o dia do jovem trabalhador, dia que reconhece e valoriza a contribuição dos jovens ao mercado de trabalho. Para muitos estudantes universitários, essa data carrega um significado ainda mais profundo, pois reflete os desafios e as vitórias daqueles que estão equilibrando seus estudos com a busca por uma experiência profissional.
A rotina de um estudante universitário é intensa. Entre provas, trabalhos e aulas, muitos jovens são obrigados a ingressar no mercado de trabalho para garantir sua independência financeira. A dificuldade em manter o equilíbrio entre suas responsabilidades acadêmicas e profissionais pode resultar em estresse, ansiedade e até impactos negativos no desempenho acadêmico.
“Não é fácil conciliar tudo, mas no trabalho eu consigo aplicar na prática o que aprendo na faculdade, isso me faz sentir mais preparado para o mercado de trabalho”, conta João Pedro, estudante de Engenharia Civil e estagiário em uma empresa de engenharia.
Opção ou necessidade
Em muitos casos, o trabalho não é uma opção, mas uma necessidade. A realidade de grande parte dos estudantes universitários brasileiros é que, além de financiar seus estudos, muitos buscam uma experiência prática que possa ser convertida em vantagem competitiva no mercado de trabalho.
Dados do IBGE mostram que a taxa de jovens entre 18 e 24 anos que conciliam estudos e trabalho tem aumentado ao longo dos anos. Em 2020, cerca de 30% dos universitários no Brasil estavam empregados enquanto cursavam o ensino superior.
Celebrar o Dia do Jovem Trabalhador é também valorizar sonhos que seguem sendo construídos com muito esforço. É reconhecer que, por trás de cada jovem que sai de casa com livros na mochila e metas no coração, existe uma história de luta, aprendizado e esperança no futuro.