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Dia das Mães: Como estudantes enfrentam rotina intensa para conciliar a família e a graduação

Da Redação
12 de maio de 202512 de maio de 2025 No Comments

Buscar equilíbrio entre a maternidade e a vida universitária é o grande desafio

Filho de Natália Mendes, estudante de engenharia elétrica da UNIFACS, em uma sala de aula com a mãe | Arquivo pessoal

Conciliar a maternidade com a vida universitária é o desafio enfrentado por muitas jovens brasileiras que, entre fraldas, provas e reuniões escolares, tentam equilibrar os papéis de mãe e estudante. Em meio à rotina intensa, essas alunas se desdobram para seguir com os estudos sem deixar de cuidar dos filhos — uma realidade cada vez mais comum nas universidades do país.

“Quando eu entrei na universidade eu já era mãe, meu filho estava com 9 anos de idade e foi bastante desafiador devido às demandas do lar, do trabalho, da maternidade e também às demandas da universidade” relata Alana Azevedo, estudante de psicologia.

Amanda alves com seu filho | Arquivo pessoal

De acordo com o IBGE, apenas 10% das mulheres entre 15 e 29 anos que são mães conseguem permanecer nos estudos, o que evidencia a maternidade como um dos principais fatores de evasão escolar. Apesar disso, muitas seguem em frente e conseguem ingressar no ensino superior, enquanto outras se tornam mães já durante a graduação, passando a conciliar os desafios da maternidade com as exigências da vida acadêmica.

A dupla jornada vivida por essas mulheres é marcada por inúmeros desafios que impactam diretamente sua saúde física e mental. Com uma rotina intensa e o tempo sempre escasso, o autocuidado muitas vezes é deixado de lado, o que pode levar ao desgaste emocional e à sobrecarga.

DESAFIOS

Entre os muitos desafios enfrentados, a sobrecarga mental é um dos que mais afetam essas mulheres. A acumulação de responsabilidades pode desencadear problemas de saúde mental, como estresse excessivo e aumento da ansiedade. Já a falta de tempo para exercícios físicos e, às vezes, até para ir ao médico, acaba afetando também a saúde física.

De acordo com Alana Azevedo, em momentos onde exige muita força mental para suportar as demandas, a sua fé e o apoio do marido são cruciais para ela. “Sobre saúde mental, eu tenho uma rede de apoio muito grande na minha questão da espiritualidade. Me apego muito em Deus, isso me traz uma paz de espírito muito grande que promove e contribui para minha saúde mental. Em relação à saúde física, eu confesso que devido a essas inúmeras demandas, eu tenho deixado um pouco a desejar, porque às vezes eu não consigo encontrar um tempo de qualidade para cuidar da minha saúde física.” diz

Além disso, algumas universidades ainda não disponibilizam uma infraestrutura necessária para amparar as mães que buscam conciliar os estudos com a maternidade. A ausência de creches ou espaços adequados para amamentação, por exemplo, dificulta a permanência dessas mulheres nos cursos. Outra grande problemática enfrentada por essas mães é o preconceito da sociedade. Olhares julgadores, palavras carregadas de discriminação e atitudes discriminatórias tornam a luta dessas mães pelo diploma ainda mais difícil. Esse prejulgamento social desmotiva muitas vezes essas mulheres a continuar na faculdade, contribuindo muitas vezes para o trancamento.

HISTORIAS DE FORÇA:

Natalia Mendes com seu filho no colo na frente de uma arte na UNIFACS | Arquivo Pessoal

Natália Mendes, 31 anos, é mãe, profissional da área técnica e estudante de Engenharia Elétrica. Formada em Relações Públicas e em Técnico em Eletrotécnica, iniciou sua carreira na comunicação, mas acabou direcionando sua trajetória profissional para o setor elétrico. Atualmente, trabalha em uma empresa do ramo e, buscando crescimento na área, decidiu cursar uma segunda graduação.

Mesmo diante da rotina intensa, Natália planejou a maternidade. Com apoio do esposo, da mãe Jaci — que mora no mesmo condomínio — e da irmã, que também estuda com ela na mesma turma da UNIFACS, conseguiu conciliar os estudos com a gestação e a criação do filho. Durante o puerpério, manteve-se matriculada, dialogando com os professores, que foram compreensivos e possibilitaram sua participação nas aulas por vídeo chamada.

Natália Mendes com seu filho e a sua mãe |Arquivo Pessoal

Com o retorno ao trabalho após a licença-maternidade, os desafios aumentaram. Durante o dia, o filho fica com a avó, à noite, Natália o leva à faculdade, acompanhada de sua mãe, que auxilia nos cuidados. Apesar do cansaço, das exigências emocionais e físicas da maternidade e dos encargos financeiros, ela se mantém firme no propósito de se qualificar e alcançar novos objetivos.

Ela também relata enfrentar críticas por suas escolhas: “As pessoas sempre vão criticar. Me criticam porque decidi ter filho, porque voltei a estudar, porque trabalho fora. Mas eu sei onde quero chegar e prefiro ouvir meu coração e seguir meus objetivos”. Para Natália, a rede de apoio, o planejamento e o respeito aos próprios limites são essenciais para manter a jornada.

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