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Devoção: Caruru de Cosme e Damião é patrimônio imaterial da Bahia

Da Redação
27 de setembro de 202426 de setembro de 2024 No Comments
AVERA Cosme e Damião cultura Festa popular

Os estudos para a patrimonialização do registro da iguaria foram produzidos pelo Instituto do Patrimônio Artístico e Cultural da Bahia (IPAC) | Foto Reprodução/ID notícia

Ação garante a preservação da tradição baiana que marca as homenagens aos santos gêmeos em setembro

Por Gabriele Sá
Revisão Uéditon Teixeira

A manifestação cultural baiana, que se repete todos os anos, em setembro, agora é patrimônio imaterial da Bahia. O título foi aprovado na última quinta-feira (19) pelo pleno do Conselho Estadual de Cultura (CEC). Os estudos para a patrimonialização do registro da iguaria foram produzidos pelo Instituto do Patrimônio Artístico e Cultural da Bahia (IPAC). O registro deve ser publicado no Diário Oficial da Bahia hoje (27), dia dedicado aos santos gêmeos, em um marco histórico para a preservação das tradições baianas.

Segundo o historiador João Gualberto, a patrimonialização do caruru é um reconhecimento oficial da importância cultural e emocional dessa prática para o povo baiano. “A identidade da cultura baiana relacionada ao Caruru de São Cosme e Damião será fortalecida por esse registro único. É crucial que essa manifestação seja reforçada e não caia no simbolismo do esquecimento, especialmente para aqueles que já vivenciaram essa tradição”.

A celebração, que ocorre sempre em setembro, tem grande importância econômica e cultural. Além de atrair turistas, movimenta o comércio local, beneficiando pequenos comerciantes e artesãos. A festividade inclui, além da degustação do caruru — preparado com quiabo, camarão seco e azeite de dendê —, danças, músicas e rituais religiosos que refletem a herança africana, onde as pessoas fazem oferendas e rezam, buscando proteção e cura.

A festa inclui, além da degustação do caruru — preparado com quiabo, camarão seco e azeite de
dendê — danças, músicas e rituais | Foto Reprodução/ Ilê Orixá Obá Ayrá

“É uma das principais e mais antigas manifestações religiosas populares baianas, reunindo características distintas na combinação de símbolos místicos e elementos diversos do sincretismo religioso baiano como uma maneira de festejar, celebrar e agradecer”, afirma Maria Vitória Vargas, devota de Cosme e Damião.

Primeiro, o caruru é servido às crianças, por isso a tradição também é reconhecida como ‘caruru de sete meninos’. Em seguida, os adultos são convidados a comer o prato. Ainda de acordo com a tradição, quem encontrar um quiabo inteiro deve oferecer um caruru completo no próximo ano. “Essa devoção é muito importante para mim e já acontece na minha família há muito tempo. Vivenciar todo o processo até chegar no dia é emocionante”, conta.

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