Logo do “Super Mundial de Clubes 2025” – Foto: Divulgação/Fifa
Por João Victor Viana
Revisão Laís Cruz
Jogadores e técnicos expressam preocupação com excesso de jogos após novas mudanças no calendário do futebol europeu
Com o aumento do número de jogos para a temporada 24/25 na Europa, vários jogadores e técnicos têm se mostrado insatisfeitos com as consequências que isso pode ocasionar. Isso se deve à criação e reformulação de campeonatos importantes para o futebol europeu, como é o caso do Super Mundial de Clubes e da Champions League, que, para muitos, é a competição mais importante do mundo.
Um exemplo claro disso é a reformulação do Mundial de Clubes, que passou a ser chamado de “Super Mundial de Clubes”. As modificações vão além do nome, pois agora o torneio terá um formato novo e, principalmente, ampliado. Antes da criação do “Super Mundial de Clubes”, o campeonato era disputado por 7 equipes, e o máximo de jogos que um time finalista poderia fazer era apenas 4.
Já o “Super Mundial de Clubes”, que será realizado entre 15 de junho e 13 de julho do ano que vem, nos Estados Unidos, reunirá 32 equipes, divididas em 8 grupos de 4 times. Os dois melhores de cada grupo avançarão pelas oitavas, quartas e semifinais até chegar à grande final.
A boa e velha Champions League também passou por uma reestruturação. No antigo campeonato, eram 32 times, divididos em 8 grupos de 4 equipes, com os dois melhores de cada grupo avançando até chegar à tão sonhada final. Porém, neste ano, a competição não é mais a mesma: o número de times aumentou de 32 para 36, e o formato de fase de grupos deixou de existir, dando lugar ao formato de “fase de liga”, onde os times jogarão 8 partidas: 4 como mandante e 4 como visitante. As equipes que ficarem entre o 1° e o 8° lugar avançam direto para a próxima fase, enquanto os times que terminarem entre o 9° e o 16° lugar disputarão um play-off para tentar avançar à próxima fase.
Com isso, muitos jogadores e técnicos já vêm discutindo sobre a quantidade de jogos que os atletas vão disputar e o risco de lesão que eles podem ter. Rodri, jogador do Manchester City e da seleção Espanhola, considerado por muitos o melhor volante do mundo disse: “Acho que estamos próximos disso [greve]. É fácil de entender. Se perguntar para qualquer outro jogador, vão dizer o mesmo. Se continuar assim, vai chegar um momento em que não teremos outra opção. É algo que nos preocupa, porque somos os caras que sofrem.”
Por coincidência, no dia 22 de setembro, Rodri acabou se lesionando no empate em 2 a 2 com o Arsenal e, devido à grave lesão no LCA, ele só voltará a jogar no ano que vem.