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Cafés, cervejas e pães… os produtos artesanais tendem a se tornar preferencias pelos seus benefícios oferecidos
Por Tainara Neves
Revisão: Ismael Encarnação
O mercado de alimentos e bebidas artesanais tem crescido de maneira bastante significativa na Bahia. O fato se dá pelo aumento do consumo do tipo do produto, justamente por não possuir conservantes ou agrotóxicos, vindo de um processo manual tanto na colheita quanto no preparo.
O café artesanal
No caso do consumo do café artesanal, Lucca Allegro, dono da Latitude 13, empresa que trabalha no ramo artesanal exportando desde 2000 para países da Europa e para os Estados Unidos, diz que o mercado do alimento cresceu cerca de 15% na última década.
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Dessa forma, é evidenciado um maior interesse do público por produtos mais elaborados, que expressam características da própria origem, contam sua história através do sabor e aroma, e também, são menos industrializados e sem a padronização dos grandes volumes.
Segundo Allegro, o custo-benefício está em pagar um preço um pouco acima do produto das grandes indústrias, mas com a possibilidade de experimentar sabores únicos e verdadeiros. Para o empresário, o público está buscando consumir o café pela sua qualidade, com interesse pela origem e pelos detalhes relacionados aos fatores produtivos cada vez mais.
Cerveja artesanal
Outro ramo que tem recebido destaque ultimamente é o da cerveja artesanal. Além da produção diferenciada da bebida do tipo industrial, a artesanal, com caráter mais independente, também tem conquistado o público.
Com o aspecto de composição diferente da industrial, a cerveja artesanal produzida pela empresa Latitude 13, em exemplo, possui produto puro e com características sensoriais bem distintas.
A empresa está inserida no mercado há duas décadas, como produtores e exportadores, mas com a marca Latitude 13, desde meados de 2014.
Pães artesanais
Outra empresa do ramo alimentício artesanal, gerida pelos empresários Maria Paula e Eduardo Simon, é a Nós Padaria Artesanal, que está inserida há sete meses no mercado não-industrial, com produtos produzidos manualmente e com fermentação natural.
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Segundo Maria Paula, o interesse por trabalhar no ramo surgiu depois de uma experiência de trabalho em uma grande padaria artesanal, que mesmo com a produção de toneladas de pães, ainda conseguia manter sua singularidade e o cuidado em cada procedimento, fazendo a sua paixão aumentar.
Para os empresários, produzir artesanalmente é ter consciência e responsabilidade social e ambiental. O cardápio da Nós padaria artesanal conta com pães do tipo focaccia, feitos de farinha orgânica e fermentação natural, sourdough 100% integral, sourdough da casa, baguette, demi baguette, dentre outros.
Consumindo o artesanal
“Consumo esse tipo de produto porque faz bem para a minha saúde. Vejo muita diferença dos produtos convencionais, porque são pães mais leves e o seu consumo é útil para pessoas que têm comorbidades. Assim, procuro viver bem, com qualidade de vida”, declara Jaceli Brandão, consumidora de pães artesanais.
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Produção e coordenação de pautas: Márcio Walter Machado