Maior hackathon da América Latina propõe a criação de soluções criativas para desafios de mercado. Aluna foi ainda top 10 de competição da NASA
Por Ana Aparecida Santos
Revisado por: Matheus Souza
Íris Correia, docente da Unifacs do curso de Design, juntamente com quatro colegas participaram do Hacking Rio, a maior maratona de hacking da América Latina. A competição ocorreu no início do mês de setembro, no Rio de Janeiro, de forma híbrida.
A equipe chamada Ignitores, foi selecionada após desenvolverem uma plataforma interativa, que foi escolhida entre 115 projetos totais submetidos, 77 avaliados na segunda fase e 13 equipes finalistas.
“Eu me inscrevi junto com meus colegas de trabalho, que também não tinham experiência em participar dessas competições, mas que tinham muita vontade de aprender e dar o melhor de si”, relata Correia.
Os 17 Objetivos de Desenvolvimento Sustentável (ODS) foram os desafios dessa edição. Os ODS são a representação de uma súplica global para assegurar prosperidade a pessoas de todas as partes do mundo.
O grupo optou pelo desafio relacionado a ODS 9 – Indústria, Inovação e Infraestrutura, que consistem em construir infraestruturas resilientes, promover a industrialização inclusiva e sustentável, além de impulsionar a inovação.
Nesta 5ª edição, a Petrobrás, patrocinadora master do evento, foi quem propôs as situações aos participantes. O desafio da instituição associado a ODS 9 foi de criar uma alternativa com o objetivo de aumentar o engajamento entre o Ecossistema de Inovação da Petrobrás com startups.
Em 42 horas, a equipe projetou a ‘PetroElo’, uma aplicação Web gamificada para empresas que fazem parte do Ecossistema de Inovação Petrobrás.
“Desenvolvemos a ‘PetroElo’, uma plataforma Web que apresenta as etapas de seleção dos editais de inovação tecnológica da Petrobrás de forma interativa, facilitando a comunicação entre os diversos agentes de inovação em suas respectivas áreas de interesse”, explica Correia sobre o projeto.
Ainda que a equipe não tenha conquistado o top 3 dos projetos escolhidos, a aluna explica que ter sido finalista foi uma grande conquista e que “existe possibilidades desses projetos serem implementados futuramente”.
“Estou na expectativa de boas notícias”, relata Correia.
Mas, o Hacking Rio não é o único evento notável da categoria que contou com a participação da aluna, Íris Correia e seus colegas também participaram da Hackathon NASA Space Apps.
Nessa maratona, o grupo desenvolveu a plataforma ‘Ad Astra’, que tem o intuito de ensinar jovens sobre a variabilidade estelar. O projeto esteve entre os 10 finalistas da etapa nacional, mas infelizmente não foi selecionado para etapa mundial.
“Foi muito gratificante receber mentorias presenciais e ter acesso aos dados da NASA”, menciona Correia.