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Colesterol: especialistas explicam os riscos para a saúde e como prevenir

Da Redação
18 de maio de 202117 de junho de 2021 No Comments
Corpo Cuidados Saúde

Nem todo colesterol é ruim, mas a falta de exercícios, alimentação desequilibrada e até fatores genéticos podem colocar a saúde em risco

Por Tainara Neves
Revisão Ismael Encarnação

Consumir produtos ricos em gorduras saturadas e trans, presentes em alimentos de origem animal e derivados, além dos ultra processados, são os maiores responsáveis pelas alterações dos níveis de colesterol no organismo humano.

Entretanto, mesmo aqueles que não consomem esses tipos de produtos, podem apresentar índice de colesterol alto.

O que é o colesterol?

O colesterol é um tipo de gordura necessária para o organismo, encontrado nas membranas das células, no fígado, no coração, no intestino, nos nervos, nos músculos e no cérebro. Porém, em níveis elevados, pode ser perigosos para a saúde do indivíduo.

Segundo o médico cardiologista Bernardo Mira, o colesterol é essencial para o funcionamento do organismo e da constituição da parede das artérias e células, participando da produção de algumas vitaminas, hormônios e ácidos biliares.

O cardiologista explica que o excesso do colesterol nas artérias é o que o torna perigoso, pois aumenta o risco e desenvolve doenças cardiovasculares, como infarto agudo do miocárdio e acidente vascular cerebral (AVC).

Cardiologista Bernardo Mira

O HDL, conhecido como “colesterol bom”, é a sigla em inglês para High Density Lipoproteins ou lipoproteínas de alta densidade. Segundo o médico, é um tipo de lipoproteína benéfica para a saúde, pois “faz uma varredura arterial retirando o colesterol da parede e levando para o fígado para ser metabolizado, destruído e eliminando”.

As alterações no colesterol, ou no lipídio, são definidas pelas determinações do “colesterol total”, com o HDL, o LDL (Low Density Lipoproteins ou Lipoproteínas de baixa densidade), conhecido como “colesterol ruim”, e triglicérides, que são as principais gorduras do nosso organismo e servem como uma reserva de energia.

Os valores de referências específicos dependem da idade e das doenças que o indivíduo possui. Por isso, segundo o especialista, para o tratamento de colesterol é necessário inclui mudanças no estilo de vida, como alterações na dieta, prática de atividade física e, em alguns casos, medicações.

Fatores genéticos

Segundo a endocrinologista Ludmilla Pinheiro, a elevação do colesterol pode ser causada também por desordens genéticas, a qual se classifica como dislipidemia primária.

“Estas alterações do colesterol acontecem independentemente da alimentação e dos hábitos de vida, são consequências de mutações em determinados genes do indivíduo”, pontua a médica.

Pinheiro explica também que, normalmente, nestes casos podem existir históricos de parentes com colesterol bastante elevado.

Endocrinologista Ludmilla Pinheiro

De acordo com a médica, outro fator comum para alterações do colesterol são as que ocorrem devido a presença de determinadas doenças, como hipotireoidismo, anorexia, obesidade e hepatite C.

Além dessas, o sedentarismo e o uso de alguns medicamentos diuréticos, glicocorticóides, olanzapina também podem ocasionar as alterações.

O endocrinologista Luis Fernando Adan explica que a dislipidemia (colesterol elevado) é uma disfunção silenciosa, por isso não costuma apresentar sintomas. Segundo o médico, nas formas mais graves pode apresentar xantomas e xantelasmas, ou seja, deposição de gorduras na pele, principalmente em torno dos olhos, em região de dobras, etc.

Muitas vezes, o primeiro sinal da doença é o infarto do miocárdio ou o acidente vascular cerebral.

A médica Ludmilla Pinheiro diz que a maioria dos pacientes não apresentam sinais precoces. Por conta disso, a avaliação do perfil lipídico deve ser realizada em todos os indivíduos com mais de 20 anos de idade e deve ser repetida a cada cinco anos, desde que não apareçam novos fatores de risco.

O tratamento e prevenção

Para o tratamento do colesterol elevado, a alimentação e a atividade física são indispensáveis. No entanto, há casos que necessitam do uso de medicamentos como “as estatinas que são a primeira opção e a principal classe terapêutica para o tratamento do colesterol alto”, diz a endocrinologista.

O médico Luís Fernando Adan, conta que em um estudo feito em sete capitais do Brasil, Porto Alegre apresenta os maiores índices de dislipidemia, devido ao hábito da ingestão de carnes. A Bahia, segundo ele, onde a ingestão de azeite de dendê é alta, também apresenta uma população com altos índices de dislipidemia.

Para a médica Ludmilla Pinheiro, um programa de treinamento físico com exercícios aeróbicos, caminhadas, corridas leves, ciclismo ou natação, realizada de três a seis vezes por semana, com duração de pelo menos 30 minutos, previne o colesterol alto. Para além disso, os cuidados com a alimentação, contendo um baixo teor de colesterol e gorduras saturadas.

A alimentação e a identificação

A nutricionista Graziele Gomes alerta que é importante identificar o tipo de hipercolesterolemia (colesterol alto), pois existem classificações diferentes e é preciso avaliar se há alteração apenas no colesterol total ou nas frações HDL e LDL. Assim, direcionar uma alimentação equilibrada e balanceada sob medida.

Nutricionista Graziele Gomes

Para auxiliar no tratamento da hipercolesterolemia, a nutricionista cita os alimentos ricos em fibras, como a linhaça, chia, gergelim, semente de abóbora, arroz integral, farelo de trigo e, principalmente, a aveia, que apresenta uma resposta excelente para reduzir o colesterol.

A nutricionista ressalta ainda que o consumo de gorduras boas é essencial para tratar a hipercolesterolemia. “Essas gorduras boas podem ser encontradas em alimentos como o amendoim, castanhas de caju e do pará, abacate, coco, óleo de oliva, sardinha, arenque e salmão”, detalha Gomes.

Quando já se tem o colesterol alto, a nutricionista Laise dos Santos recomenda evitar a ingestão de alimentos como vísceras de animais, fígado, rins e coração; embutidos como salsichas e chouriço; carnes vermelhas ricas em gordura; leite integral, iogurte com açúcar, manteiga e margarina; queijos amarelos e cream cheese; molhos prontos, como ketchup e maionese.

Nutricionista Laise Santos

Além dessas, Santos também alerta para o perigo contido em óleos e frituras em geral, comidas processadas ou congeladas, comidas do tipo fast-food, bebidas alcoólicas, alimentos ricos em sódio e açúcares.


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Produção e coordenação de pautas: Márcio Walter Machado

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