Live traz dicas e responde perguntas de oportunidades de mercado

Por Eduardo Bastos
Revisão: Elisa Brotto e Felipe Correia

Nesta quarta-feira (25), foi transmitida a live “Social Media: Oportunidades de Mercado” pela plataforma Collaborate. Mediada pelo professor Antônio Netto, a live conta com Ramon Campos, da página “É Social Media, mas”, e traz como pauta como realçar as suas experiências e qual a melhor forma abordar seus conteúdos, exemplificando como adotar o digital no seu trabalho em tempos de pandemia.

Campos abre a transmissão contando que passou pelos cursos de Direito e Letras antes da formação em Publicidade, onde aprendeu que o seu trabalho não pode ser só ferramental, como também deve ser experimental. Além disso, ressalta que “ferramental é apertar o botão, mas pensar por que está apertando aquele botão, é coisa para poucos”.

Criatividade é peça-chave na construção de carreira, quase um norte na profissão. Em cursos de Comunicação, matérias como Semiótica, Sociologia, Filosofia e Semântica ressaltam o “pensar diferente”, afirmando que a faculdade é também um local para aprender novos caminhos, para além de ir com uma ideia estabelecida.

A jornada como deve ser

Ao fala de sua história, na época em que fez parte da agência experimental de sua faculdade, o Social Media enaltece que o engajamento é essencial para se estar além do lugar comum.

Entregar um bom trabalho em agências deve ser acompanhado de um bom conteúdo paralelo, para não perder expressão. “A exemplo da Gorila (agência), não é conteúdo de portfólio, nem sei qual o cliente, só sei que estão criando conteúdo, e que quero criar um conteúdo tão bom quanto o deles”, afirma.

A live aborda como uma grande parcela que trabalhava com o meio digital saiu no ganho durante a fase de pandemia. Ainda aquelas pessoas que perderam clientes, logo puderam repor, porque o digital era a única saída.

Para Campos, a força do digital vem em vários aspectos, como no delivery recém-instalado de um restaurante, por exemplo. A forma como o conteúdo digital é envolvido na alma da empresa é extremamente importante, pois geram percepção e lembrança, se fazendo presente para quando o cliente quiser o pedido.

Apontando dicas de desenvolvimento, Campos comenta que um fator que fortifica a página no social media é intensificar o conteúdo, mas não necessariamente o informativo. É importante colocar um conteúdo “a sua cara”, autêntico e de perspectiva (a sua visão de determinada postagem).

Ramon Campos ainda cita um caso sobre a nova “aba-guias” do Instagram, onde testando, ele descobriu como fazer uma capa, e fez o vídeo, sendo a visão dele da situação e como o público procura aquilo são substanciais para crescer o engajamento.

Nos momentos finais, Netto traz perguntas do público que assistia, e Campos cita que não há “excesso” ou “quantidade certa” de postagens. É só ver se o seu público está curtindo e consumindo seu conteúdo; que o orgânico ainda está vivo nos negócios, mas é preciso usar a criatividade e estratégia para diferenciar e atiçar o interesse alheio.

O social Media finaliza dizendo que se deve desconsiderar a “síndrome do vira-lata” do Nordeste. “Mesmo por não estarmos no eixo Rio de Janeiro-São Paulo, não significa que não existem excelentes profissionais em todo canto. Se você sonha, corra atrás”, ressalta.

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