Com três gols marcados, o time se destaca em torneio da Pepsi e empolga torcida presente
Por Bernardo Aguiar
Revisão: Felipe Lessa
No último dia 21, a equipe de futsal da atlética de Comunicação da Unifacs participou do Campeonato Toma Essa, torneio de Fut7 organizado pela Pepsi, no Clube Adelba, em uma modalidade até então desconhecida para os atletas.
Apoiados pela torcida da Atleticom, os jogadores disputaram seu primeiro campeonato de Fut7, que contou com entrada gratuita e Pepsi Black para o time e telespectadores durante os dois dias de competição.
Realização do torneio
Vinícius Astolpho, um dos organizadores do evento e membro ativo da comissão durante sua realização, falou um pouco sobre o surgimento e a motivação para a realização do campeonato.
“Foi uma parceria ali que a gente fez em conjunto de duas empresas, FIT e UNI, envolvendo aí o que a Pepsi queria comunicar, trazendo toda essa relação aí deles serem patrocinadores oficiais da UEFA, a relação que a Pepsi tem com o futebol e a gente conseguiu conversar muito bem com o público universitário e trazendo pela primeira vez em uma competição da UNI a modalidade do Fut7 aí presente no campeonato”, contou.
Desempenho da equipe
Antes das 7h30, o time já estava reunido e se preparando para os jogos, uma vez que a partida contra o time de Direito da UFBA estava marcada para as 8h20, e a torcida começava a chegar animada
O time da Atleticom enfrentou dificuldades no jogo devido às condições do gramado e à falta de experiência na modalidade.
Após 20 minutos, o juiz apitou para o final do primeiro tempo com placar 1×0 para a equipe de direito. Já no segundo tempo, a Atleticom fez o seu primeiro gol da competição. O camisa número 7, Matheus, fez um gol de falta para animar a torcida. Para a infelicidade da equipe, o time adversário fez o segundo gol pouco antes do fim do segundo tempo, levando a vitória.
O jogo seguinte só seria às 15h, permitindo que os torcedores e atletas pudessem fazer uma confraternização com bastante música e dança. Por conta da forma de classificação, a equipe de Comunicação se classificaria caso vencesse o time de Medicina da Bahiana, pois em caso de vitória, teria ganho o confronto direto contra o elenco que ganhou contra o time de Direito.
A atual presidente da Atleticom, Paola Pedro, fala um pouco da situação do torneio antes do início do segundo jogo.
“Pra gente é muito importante tá aqui hoje porque é mais uma forma do nosso time continuar a frequência de treinos, a gente tem um grande campeonato que tá vindo aí que é a Copa Facs, então nosso time tá se movimentando, tá se motivando, tá se conhecendo, a torcida tá aparecendo e isso é muito importante pra Atlética como um todo, porque é todo mundo junto, né? Formando a Atleticom”, afirma Paola.
Dessa vez no campo 1, o jogo teve início às 15h10. O goleiro do primeiro jogo, Bernardo, teve que se ausentar, fazendo com que Ivan, jogador de linha, fosse para o gol nesse jogo. Para a surpresa de muitos, o jogador fez diversas defesas e garantiu o empate no placar em muitos momentos.
A equipe de Medicina abriu o placar ainda no primeiro tempo, porém, a virada do time de Comunicação viria no segundo tempo com um gol de Gabriel (camisa 34) e mais um do artilheiro Matheus em mais uma cobrança de bola parada, dessa vez de pênalti. O time adversário, contudo, empatou o jogo com muito pouco tempo faltando para o apito final, resultando no 2×2 e na eliminação da Atleticom.
Pós jogo
Após o jogo, o treinador interino da equipe, Victor Mesquita, reuniu o time para uma conversa com a intenção de motivar o time para a Copa Facs, torneio de futsal que a equipe voltará a disputar. Muitos jogadores falaram e motivaram a equipe. Após a reunião, Victor falou um pouco sobre como foi sua primeira experiência como treinador.
“A gente teve a participação aqui no campeonato da Pepsi, foi minha primeira experiência como treinador, eu já tinha treinado criança e não estava nem no nível alto, minha noção esportiva é noção de jogar e estudar o esporte”, relatou.
Victor também falou sobre seus sentimentos pós jogo, sobre a atuação do time e também sobre o futuro da equipe que não estará mais sob seu comando.
“Certo modo eu estou triste e frustrado. Porém, eu estou feliz por mesmo sem o time ter treinado pra jogar no Fut7, mesmo tendo pouca experiência para comandar o time ao lado de quadra e mesmo a gente sendo eliminado, a gente mostrou que tem potencial pra ir além”, finaliza.