Clary Avelino e Luana Rabelo têm suas obras divulgadas na feira literária e contam seu processo de criação até ali
Por Beatriz Soares
Revisão: Antônio Netto
A ascensão de jovens autores se tornou cada vez mais comum. Para além dos nomes nacionalmente conhecidos, o que antes apenas estava concentrado em fanfics pela internet, deu espaço a novos nomes da literatura nacional.
Foi nesse meio da paixão pela leitura e pela busca de um sonho que Luana Rabelo utilizou da bienal para o lançamento do seu livro “O último primeiro amor”. Rabelo conta que fez tudo por conta própria, desde ir atrás do revisor, diagramador, até a impressão dos exemplares.
“Eu acho que tem um imaginário que ser escritor independente é difícil. E eu não gosto muito desse imaginário acho porque desestimula muita gente a seguir o sonho delas. É trabalhoso e eu tive que ir atrás de tudo, mas eu acho que vale a pena”, relata Luana.
Dividir espaço com grandes nomes do mercado também é sinônimo de realização. É o que conta Clary Avelino, estudante de jornalismo da Unifacs e autora do livro “Avalanche”, publicado pela editora “The books”.
“Primeira vez como autora na Bienal, nem caiu a ficha ainda, tem até uma sessão de autógrafos separada para mim. As pessoas virem aqui para comprar meu livro e para eu autografar, eu não sei nem explicar, é a coisa mais maravilhosa que eu podia ter imaginado”, conta Avelino.
Para Avelino o processo de ter o seu livro foi um pouco diferente. Com seu livro publicado primeiramente como e-book, e indo atrás de uma editora que abraçasse sua ideia, foi só na Bienal que ela pôde ver o exemplar impresso.
As jovens autoras se encontram no evento todos os dias da Bienal para aquisição de suas obras autografadas.