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Arquitetura sensorial auxilia no bem-estar das pessoas com Transtorno do Espectro Autista

Da Redação
18 de abril de 202228 de abril de 2022 No Comments

Pouco explorado na arquitetura, ambientes sensoriais ganham notoriedade e simbolizam integração para pessoas com TEA na sociedade

Por Beatriz Soares
Revisor: Alice Souza

Assim como qualquer pessoa, autistas estão inseridos no mercado de trabalho, nas escolas, nas universidades e em qualquer espaço social, apesar da grande dificuldade da inserção de pessoas do espectro na sociedade.

É pensando nessa adaptação e cuidados especiais que funcionam os ambientes sensoriais, uma arquitetura que auxilia no bem-estar e na adaptação para pessoas com autismo.

Segundo a OMS (Organização Mundial da Saúde), o Transtorno do Espectro Autista é uma série de condições, afetando o sistema nervoso central, distintas por algum grau de comprometimento no comportamento social e sensorial, na comunicação e na linguagem, e por uma gama estreita de interesses e atividades que são únicas para o indivíduo e realizadas de forma restritiva ou repetitiva. 

Por isso, a arquitetura sensorial pode ser entendida por uma vertente de projetar ambientes e espaços que interagem com as pessoas modo inclusivo e emocional. Seguindo a linha de diretrizes e pensamentos da neurociência e da psicologia. 

“Projetos que contemplam essa camada sensorial utilizam de meios para ativar o subconsciente e o neurológico e causar uma resposta corporal àquele ecossistema. O objetivo é que através da arquitetura seja possível causar uma reação além da estética, envolvendo outros sentidos como olfato e tato e obter uma interação emocional”, relata Camila Guerreiro, arquiteta e sócia fundadora da Lupatini Arquitetura. ملاعب كاس العالم 2024  

A profissional conta que o projeto arquitetônico voltado para pessoas que possuem TEA (Transtorno do Espectro Autista), precisa atender as necessidades especiais impostas pelas condições do indivíduo e isso precisa ser projetado com atenção, como por exemplo, a acústica do local.

“No caso de indivíduos do espectro autista a qualidade da acústica no ambiente é muito importante, pois são muito sensíveis a estímulos sonoros, então o uso de materiais que possam absorver as ondas sonoras é mais indicado”, comenta Camila.

Camila Guerreiro- Arquiteta
Foto: Arquivo pessoal

Além da acústica, a arquiteta Samara Carvalho, sócia do escritório de arquitetura e design Casa Carvalho, ressalta que em alguns casos é possível readaptar ambientes projetados para que se tornem amigáveis e inclusivos para essas pessoas. Com ações como organizar o ambiente e mobiliário, deixando o espaço com mais espaço de deslocamento ou até mesmo retirando móveis pontiagudos. 

“Orientar o espaço de acordo com o nível de estímulo, criando zonas de transição, e espaços neutros, para que em momentos de sobrecarga eles funcionem dando assistência”, diz Samara Carvalho.

A arquitetura sensorial e sua importância também são defendidas pela psicologia. A psicóloga Roberta Brasil é especialista em pacientes com transtorno do espectro autista, para a doutora a falta desses ambientes inclusivos podem gerar malefícios aos portadores de TEA.

O portador do TEA pode ter dificuldades em realizar atividades diárias, ansiedade, desconforto, estresse entre outros sintomas que a criança possa desenvolver ou apresentar, declara Roberta Brasil. 

Um longo caminho a ser percorrido

Dalila Mascarenhas é mãe do Pedro, um menino de 11 anos que foi diagnosticado com o transtorno aos dois anos e meio de idade, comenta que se sente mais segura quando seu filho está inserido nesses ambientes inclusivos. 

“Quem tem filho com necessidades especiais descobre muito rápido que o mundo fora de casa pode ser hostil e cruel. O autista pode ser muito ingênuo, além das limitações de interação social, e isso é mais um problema quando se sai do ambiente controlado. كأس العرب 2022 Encontrar ambientes adaptados e preocupados com a sobrecarga sensorial traz um alento ao coração, porque isso diminui sensivelmente as chances de uma crise sensorial”, diz Dalila. طريقة لعبة الشطرنج  

Dalila Mascarenha e seu filho
Foto: Arquivo pessoal

Apesar de todos os avanços em estudos, a sociedade ainda tem poucos especialistas nessa área da arquitetura, que não possui livros acadêmicos específicos para o assunto. O que torna o profissional dessa área escasso e essa escassez reflete nos valores dos projetos, que muitas vezes não abarca a realidade financeira da maior parcela da população.

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