Por Frederico Sólon
Revisor da AVERA

Foto: Reprodução / Reuters

A chapa “Frente de Todos”, composta por Alberto Fernández e pela ex-presidente Cristina Kirchner, como vice-presidente, venceu em primeiro turno as eleições presidenciais da Argentina, com 48,01% dos votos. 

A diferença entre o peronista e o seu principal opositor, Mauricio Macri, no pleito deste domingo (27) foi de sete pontos percentuais.

Nas prévias em agosto, essa diferença era de aproximadamente quinze pontos, mostrando que, apesar da derrota, houve um crescimento de Macri, que ficou com 40,37% dos votos. 

Em discurso na sede da sua chapa, Macri reconheceu a derrota e felicitou o presidente eleito, a quem convidou para um café da manhã desta segunda (28). Fez agradecimentos à sua equipe, familiares e aos eleitores.

“Vamos seguir trabalhando pelos argentinos exercendo uma oposição saudável e construtiva” garantiu o atual presidente.

No discurso de vitória da chapa, Kirchner felicitou a todos os cidadãos argentinos, disse que a missão vai requerer muitos esforços, solicitou apoio tanto aos que votaram na chapa quanto aos que não votaram e pediu ao atual presidente que tome todas as medidas que possam aliviar a situação dramática do país.

O  presidente eleito da Argentina agradeceu a todos os argentinos, reforçando que a chapa pretende unir o país. Confirmou o encontro com Macri nesta segunda e destacou que a principal preocupação do governo é que os argentinos deixem de sofrer. 

Agradeceu ao ex-presidente Nestor Kirchner (1950-2010), marido de Cristina, disse esperar que os opositores estejam cientes de como deixaram o país e que a sua missão será cumprir o que foi prometido na campanha. “Vamos fazer a Argentina que merecemos”, finalizou.

Fernández assume a presidência em 10 de dezembro de 2019 para um mandato de quatro anos, com a missão de vencer a crise econômica que assola o país.

**Revisado por Marco Dias e editado por Matheus Pastori