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Afropunk: a força do movimento cultural afrodescendente é tema de live na Unifacs

Da Redação
20 de outubro de 202011 de novembro de 2020 No Comments
Afropunk Carnaval Salvador - Unifacs Afropunk Carnaval Live Unifacs Michele Louvores Salvador

Durante o evento, foram analisados e debatidos os impactos e significados da chegada do maior festival de cultura negra no Carnaval de Salvador, em 2020

Por Márcia Moreira
Revisão: Henrique Trindade

Na sexta-feira, 16, acontece na Comunidade Unifacs a live “Juventudes Pretas e Estéticas de Comunicação, o case Afropunk no Carnaval de Salvador”, com mediação da professora da Unifacs Camila Farias e apresentação de Michele Louvores.

Louvores é jornalista, comunicóloga e dona da empresa Jangada Conteúdo (@jangadaconteudo), agência que planeja, produz, edita e publica conteúdos de marketing, jornalismo e cultura.

“Peraê”, mas quem é esse tal de afropunk na fila do acarajé?

Afropunk é o maior festival de cultura afro urbana do mundo, além de ser uma plataforma de conteúdo. O festival acontece em Paris, Londres, Atlanta e Joanesburgo, além do Brooklyn, onde surgiu, em 2005.

O afropunk acolhe e conecta a comunidade de jovens afro das gerações Y e Z “e acolhe de verdade, não é uma coisa que acontece só durante os momentos dos festivais nas cidades”, diz Louvores.

A jornalista explica que o Afropunk acontece em várias cidades enquanto festival, tendo meses previamente definidos, de modo que “as pessoas se programam e já sabem que isso existe, e lá nos ambientes Afropunk, tanto físico quanto virtual, os temas são muito voltados para esse combate à marginalização da população negra e exclusão e, principalmente, celebrar”, pontua Louvores.

Estratégia de comunicação para a chegada do Afropunk

Debatendo o case do Afropunk, Louvores relata que o intuito era realizar um processo gradual, voltado para a primeira edição do Afropunk na América Latina, que aconteceria nos dias 28 e 29 de novembro de 2020, no Centro de Convenções de Salvador.

“O aquecimento começou em novembro de 2019, quando aqui em São Paulo foi realizado um minifestival Afropunk, com várias atrações que tinham tudo a ver com a cultura afropunk, em parceria com a Feira Preta. Então esse aquecimento já tinha começado para a comunidade que tem a ver com essa cultura Afropunk”, conta a produtora.

Afropunk no Carnaval de Salvador

A amplitude territorial e populacional da Bahia foi um desafio para a produção do Afropunk, pois “não adiantaria comunicar a chegada sem saber onde estaríamos aportando”, cita Louvores.

Conhecer a Bahia e compreender os números do Carnaval de Salvador, demonstrou a necessidade do Afropunk ser comunicado antes do evento.

Isso significa que “a gente iria estar disputando a atenção com várias outras atrações antes e durante o Carnaval, para contextualizar ainda mais, as outras grandes cidades do Brasil não conseguem atingir esses números nem no pré-carnaval”, completa.

Vencido o obstáculo de comunicar sua chegada, o Afropunk precisou desvendar onde se encaixava na pluralidade da festa momesca.

Assim como o turista, que chega em Salvador no Carnaval e a primeira coisa que procura saber é qual camarote ou bloco escolher, optando pelos mais “estruturados” ou que têm mais segurança, o Afropunk precisou encontrar seu lugar.

Decidiram chegar em um navio pirata, onde a proposta “é agregar paz e valores às pessoas ao redor do trio, que é pequeno, mas faz muito barulho, literalmente e metaforicamente também. O afropunk tem esse contato com o público, promover conexões”, relata Louvores.

A estratégia

O trio pirata saiu dois dias no circuito Barra-Ondina (22/02 e 23/02), com várias atrações, entre elas, Baiana System, Afrocidade e Mano Brown.

Vale pontuar que foi a primeira vez de Mano Brown no Carnaval de Salvador e a primeira vez de afrocidade em um trio.

Louvores diz que essa “brincadeira” feita em fevereiro foi um aperitivo para mostrar que em novembro teria muito mais, ou seja, a ideia foi fazer uma “formação de plateia” para começar a construir um público local para o Festival em novembro.

Resultados

Mais de 2 milhões de pessoas foram alcançadas nas redes sociais, com mais de 17 mil visitas no instagram.

Na imprensa, foram publicadas 153 matérias e foi gerado mais de um milhão e meio de reais de mídia. Louvores diz que foi tudo feito de maneira orgânica, ou seja, não foram realizados investimentos em anúncio, on ou off.

“Estávamos disputando atenção com atrações do Carnaval de Salvador, como Ivete Sangalo e outros artistas que já estão na estrada, com mais estrutura e muito mais tempo”, conta a produtora.

Pandemia

Devido a pandemia do coronavírus, o evento que aconteceria em novembro, será diferente do que havia sido planejado, mas o Afropunk vai acontecer, de maneira digital, nos dias 23, 24 e 25 de outubro, “com muita novidade e artistas baianos”, adianta a produtora.

Para mais informações, acesse: https://afropunk.com/

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