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QUEBRA E A UNIFICAÇÃO

Da Redação
2 de abril de 201923 de setembro de 2019 No Comments
AVERA Jornalismo UNIFACS

Por Camila Carrera

O desfrute do final de tarde, resplandecido pelo pôr do Sol em consonância com a maré serena, dá vida a praia do Porto da Barra. A sua essência, presente na diversidade e pluralidade cultural, é configurada mediante a um cenário popular, que explicita toda a abundância da miscigenação e superpopulação por parte de distintas classes sociais.

Durante a semana pode-se notar o ambiente de certo modo vazio, frequentado apenas por conterrâneos e turistas. Já aos sábados, domingos e feriados a praia é ocupada em sua grande parte e enaltecida a partir de inúmeros guarda-sóis que tornam as faixas de areia quase que invisíveis.

A democracia, relativa à liberdade e à apropriação do espaço da praia, um patrimônio público, é vista principalmente na centena de indivíduos que se banham, exercitam, brincam e comercializam no mesmo ambiente. As filas sob a rocha do Forte Santa Maria, por exemplo, ilustram a junção entre sujeitos semelhantes e distintos socialmente, mas que são unificados pela diversão e historicidade da região.


O guardião do Porto (Foto: Camila Carrera)

A mistura cultural dos indivíduos frequentadores do Porto da Barra vitaliza o espaço da praia, fazendo dela uma experiência urbana plural e por fim enriquecedora. Além disso, a comunhão entre os chamados “ricos” e “pobres” nasce de uma geografia socioespacial, responsável por fomentar um possível compartilhamento territorial entre públicos distintos.

A ancestralidade do Porto, abre portas para raízes sociais humildes, já o seu atrativo turístico e litorâneo, desperta interesses imobiliários.

Por se tratar de um espaço de constante requalificação por parte de órgãos públicos devido ao seu valor histórico, cultural e turístico, a praia do Porto, também conhecida como “a praia mais democrática de Salvador” tem ao seu redor construções elitizadas e possui habitantes de alto poder aquisitivo, bem como, está inserido num contexto de dualidade social, que é composta por comunidades vulneráveis economicamente presentes em seus entornos.

Além de estar situada numa região misturada economicamente, o grande fluxo de banhistas se dá devido a quantidade de linhas de transporte público que favorecem a locomoção de pessoas não habitantes do espaço.

O desejo em estar inserido em um meio frequentado por sujeitos dotados de status sociais e de fazer parte de um dos maiores cartões postais da capital baiana, é também considerado um dos precursores da nascença da popularidade de uma das praias mais conhecidas mundialmente.

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