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CAUSA ALGODOEIRA GANHA ADEPTOS NO SETOR DA MODA

Da Redação
14 de outubro de 201916 de outubro de 2019 No Comments
AVERA ESPECIAL ABAPA Jornalismo UNIFACS

Por Gabriela Ribeiro e Tairone Amelio
Estudantes de Jornalismo da UNIFACS

Você sabia que o algodão é uma das culturas mais antigas do mundo? Existem relatos de 4.000 a.c. acerca da utilização desta fibra por povos como os Incas, e até mesmo, os árabes, que por sinal, contribuíram na origem e disseminação do termo pelos quatro cantos do Oriente e Ocidente.

No Brasil, o algodão já fazia parte do cotidiano dos povos indígenas antes mesmo da chegada dos portugueses. Com força e vigor, a produção algodoeira destacou-se nos estados do Nordeste, chegando a ser conhecido como “ouro branco” devido aos solos férteis e grandes lucros.

No entanto, anos depois, a cotonicultura perdeu espaço para outros tipos de plantios como cana, café e soja, mas não foi esquecido pelos agricultores.

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Essencial no universo da moda, o algodão, uma fibra macia e confortável fez parte das peças que vestiam nobres e grandes líderes tribais, chegando até mesmo a ser socialmente determinante. Atualmente, o tecido perdeu seu lugar de destaque nas passarelas sendo substituído por peças visualmente mais refinadas, como a seda, cetim e linho.

O SEGREDO É REINVENTAR

Ainda que seja matéria-prima de tapeçarias e utensílios de cama, mesa e banho e, principalmente, roupas, a fibra mais usada no mundo deixou de ser a primeira opção da alta costura, mas não deixou de ocupar um espaço especial nos guarda-roupas ao redor do mundo. 

Apesar de serem flexíveis, confortáveis e de toque agradável, as fibras naturais como, o algodão, vêm disputando espaço com as fibras sintéticas que são resistentes, de toque sedoso e que apresentam um baixo custo comercial, atraindo com maior facilidade o gosto do cliente e crescendo a passos largos na cadeia têxtil, que por sinal é a segunda que mais emprega no país.

Será que a produção de sintéticos indica um caminho sem volta para a cotonicultura? Ao contrário do que se pensa, a causa algodoeira ganhou muitos aliados nos últimos tempos, ou melhor, há cerca de três anos.

Ainda que tratado como uma commodity, o fruto branquinho, macio e confortável foi a raiz da iniciativa de criação do movimento ‘Sou de Algodão’, uma ação levantada pela Associação Brasileira dos Produtores de Algodão (ABRAPA) e o Instituto Brasileiro do Algodão (IBA).

O movimento surgiu a partir da ideia de que o algodão deve ser transformado em um produto de alto valor, que instigue a sustentabilidade e um consumo consciente, além de incentivar o público a desfrutar cada vez mais do bem-estar proporcionado pela fibra.

Mesmo com pouco tempo de atividade, o ‘Sou de Algodão’ tem caído no gosto de grandes profissionais da moda e conhecidas empresas do ramo, como as Lojas Renner, Brandili, MMartam e Kyly.

CONHEÇA ESTE MOVIMENTO

Para você, o que é determinante na escolha de uma peça de roupa na hora das compras? Lançamos uma enquete no dia 12 de outubro de 2019, cerca dos 42,9% envolvidos responderam que o preço dita as regras no momento das compras, e outros 35,7% alegaram que a durabilidade é um fator de grande importância na hora de escolher uma nova peça de roupa. 

Através das redes sociais, o ‘Sou de Algodão’ informa e inspira um público bastante variado que preza pelo bom gosto, mas não abre mão da sensação de bem-estar provocada por uma peça de qualidade. Além disso, o movimento valoriza a proximidade com os amantes da moda, por isso, o site oficial oferece uma conexão de comércio eletrônico com marcas parceiras. Com apenas um clique, é possível ter acesso a mais de 70 lojas do ramo das mais diversas categorias.

Campanha “Sou de Algodão” – (Foto: Divulgação)

E o algodão é capaz de recuperar seu lugar ao sol no universo da alta costura? Na mesma enquete, 42,9% dos participantes responderam que o tecido que remete à moda é a seda, umas das matérias-primas naturais mais caras, logo atrás segue o algodão com 14,3%. Na contramão das estimativas, a cotonicultura está novamente nos holofotes das passarelas, e a prova disso foi o lançamento do movimento no mais importante evento de moda da América Latina, o São Paulo Fashion Week. 

DE OLHO NO DIFERENCIAL

Já parou pra pensar no porque do nome ‘Sou de Algodão’? O “sou” traz a ideia de pertencimento e de fazer parte desta causa. O movimento está rompendo barreiras e atinge os futuros profissionais da moda dentro do ambiente acadêmico proporcionando o contato entre estudantes e profissionais de empresas do setor têxtil.

No final de 2019, será dado o resultado do 1° desafio ‘Sou de Algodão’ + Casa de Criadores. O objetivo principal é que cada jovem designer crie peças apenas com a fibra, mas sem deixar de lado o seu estilo. O concurso que é voltado para estudantes de moda de todo o Brasil, concederá ao ganhador a oportunidade de desfilar e ganhar um prêmio em dinheiro para desenvolver sua própria coleção.

1° desafio ‘Sou de Algodão’ + Casa de Criadores – (Foto: Divulgação/ Sou de Algodão)

É também através de campanhas, que a causa define que o conforto e a maciez do “ouro branco” estão ao alcance de qualquer pessoa, não importa a idade, cor ou gênero. Na onda dos influenciadores digitais, as peças desenvolvidas dentro do movimento ‘Sou de Algodão’ são apreciadas por influencers, além de serem desejadas por seus seguidores, que não perdem tempo para garantir o seu. 

A RECEITA ESTÁ DANDO CERTO?

A passos largos, o algodão está conquistando seu lugar de destaque na alta costura. O propósito de iniciativas como a elaborada pela ABRAPA e IBA, contribuem para informar e inspirar amantes da moda ou compradores que prezam pela qualidade e bem-estar a agregaram o devido valor a origem das roupas. 

O ‘Sou de Algodão’, que vem com uma abordagem contemporânea e inovadora é uma causa que aos poucos está conseguindo elevar o conceito da fibra natural, originada em solo brasileiro. De qualquer forma, o “ouro branco” nunca deixou de ter o seu valor. 

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REPENSANDO O ALGODÃO: DO ALIMENTO À MODA
ALGODÃO: OURO BRANCO DO CERRADO DESPONTA COMO FONTE DE RENDA E EMPREGO

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