Estudantes de jornalismo se aprofundam na cultura do algodão em Luís Eduardo Magalhães-BA e se preparam para a competição jornalística
Entre os dia 27 e 30 de agosto, um grupo de estudantes do curso de Jornalismo da Universidade Salvador (Unifacs) teve a oportunidade única de mergulhar no universo do algodão. O grupo viajou para a cidade de Luís Eduardo Magalhães, no extremo oeste baiano, dando continuidade à tradição iniciada em 2019 com o Prêmio Abapa de Jornalismo. O evento é uma realização da Associação Baiana de Produtores de Algodão (Abapa).
Na terceira edição desta iniciativa, os alunos foram apresentados a um cronograma intenso de dois dias de atividades, que incluiu visitas técnicas, palestras sobre as fases de plantio, colheita e processamento da cotonicultura, tudo organizado pela Abapa e contando com o apoio de várias instituições de ensino da Bahia.
O Prêmio Abapa de Jornalismo surgiu como uma forma de incentivar jovens talentos a se familiarizarem com os processos e desafios do agronegócio, especialmente em relação ao algodão. Este ano, os participantes tiveram a chance de estar lado a lado com profissionais atuantes, realizando visitas de campo e interagindo com grandes nomes do setor, ampliando assim, sua visão sobre a produção de algodão.
Durante a viagem, os alunos também puderam entrevistar figuras-chave do mercado algodoeiro, incluindo líderes e executivos da Abapa, fazendeiros, produtores e empresários cotonicultores, enriquecendo ainda mais sua experiência e conhecimento.
Sued Mattos, aluna do 5º semestre de Jornalismo da Unifacs compartilha: “A profundidade da experiência é inigualável. Pudemos entender cada etapa do processo de produção do algodão e o comprometimento de todos os envolvidos. Nesses dois dias de imersão tive a oportunidade de aprender ainda mais sobre jornalismo, técnica, ética e profissionalismo. Nenhum prêmio paga isso.”
Para além da Unifacs, estudantes e professores de outras cinco instituições de ensino de toda a Bahia também participaram do evento, que totalizou mais de 60 participantes.
“Acompanhar meus alunos nessa imersão em Luís Eduardo Magalhães não só aprimorou o entendimento deles sobre cotonicultura, mas também sobre a ética, técnica e comprometimento inerentes à nossa profissão. Ver os jovens se conectando, aprendendo e, posteriormente, transformando essa vivência em materiais jornalísticos é, sem dúvida, uma das experiências mais gratificantes da docência”, declara o Prof. Antônio Netto, do curso de jornalismo da Unifacs.
Após esse período imersivo em Luís Eduardo Magalhães, os alunos retorna às suas cidades, com a missão de transformar suas experiências e aprendizados em materiais jornalísticos inéditos. Nos próximos 20 dias, cada aluno deverá produzir e publicar seus conteúdos.
Os estudantes que apresentarem as melhores reportagens, sejam elas escritas ou em vídeo, serão avaliados por uma comissão da Abapa e os vencedores receberão prêmios em dinheiro de até R$ 4 mil, além de troféu e certificado. A cerimônia de premiação acontece no dia 28 de novembro, na capital baiana.
Na última edição (2022), os alunos de jornalismo da Unifacs conquistaram três troféus durante a premiação do Prémio Abapa de Jornalismo, na categoria de Jovens Talentos em vídeo-reportagem, incluindo o primeiro, terceiro e quarto lugar.
Com a terceira edição do prêmio, a Abapa reforça seu compromisso com a formação de novos talentos no jornalismo, dando uma visão aprofundada do agronegócio baiano.