Os stands de moda sustentável trouxeram o intuito de promover o consumo consciente de roupas através da sustentabilidade e economia. Os projetos exibidos vão de roupas que se transformam com zíper a roupas com cores totalmente orgânicas.
Preste a lançar sua primeira coleção, o aluno do curso de moda, Rafhael Castro, teve a ideia de criar roupas com o acessório zíper. O projeto surgiu com a variação climática que ele presencia na nossa cidade, Salvador: “A ideia surgiu quando eu estava no primeiro semestre da faculdade, quando eu estava estagiando e estudando. Eu saia de uma sala com frio e ia pegar ônibus com calor e depois voltava para o frio”. O projeto conta com peças que se modificam a partir do zíper, uma calça se transforma em short, uma blusa com manga em uma regata. A Zyper planeja em sua 10ª coleção, lançar peças que se encaixe com a primeira.
Também presente no evento, a Atelier Pigmentar trouxe o conceito de sustentabilidade total, Mônica, a idealizadora do projeto, faz pesquisa sobre fibra têxtil natural como: algodão, linho, seda dos casulos das borboletas. A pigmentação das peças é feita de forma botânica, ou seja, são utilizadas as cascas de cebola, de jabuticaba, e cúrcuma, as folhas das árvores que a natureza descarta. Em sua coleção não há tecidos com a cor vermelha, pois o pigmento cochonilha, vem do esmagamento do besouro Dactylopius Coccus.
O projeto surgiu da ideia de que se é descartado muito resíduos químicos que poluem o meio ambiente: ‘’ A indústria alimentícia já trabalha com corante natural, porque não a indústria de moda não trabalha trabalhar com isso?”. O próximo passo da pesquisadora é desenvolver tinta, já que trabalham com o extrato.
? Brenda Marques
? Guilherme Rubini