Área vem tendo grandes crescimentos, mesmo em períodos de recessão
Por Hanna Farias
Revisão: Elisa Brotto
A homenagem para o dia do esteticista antes de sua promulgação, ocorria no dia 20 de novembro. Em 2012 foi instituída a lei nº 12.592 que passa a comemoração para o dia 18 de janeiro, desde então a profissão foi crescendo cada vez mais, e atualmente é uma das que mais geram emprego no país.
De acordo com a Associação Brasileira da Indústria de Higiene Pessoal, Perfumaria e Cosméticos – ABIHPEC, o mercado de beleza no Brasil cresce entre 10% a 15% todos os anos, gerando mais de cinco milhões de oportunidades de trabalho, números positivos para um cenário econômico que não se encontra no melhor momento.
Nos últimos cinco anos, o mercado de estética brasileiro cresceu 567% segundo os dados da ABIHPEC. O levantamento ainda mostra que o número de profissionais aumentou de 72 mil para mais de 480 mil, além disso se tornou o quarto no ranking mundial em consumo de produtos de higiene pessoal, perfumaria e cosméticos.
A Dra. Tathiane Freitas, esteticista a cinco anos, diz que as pessoas têm procurado procedimentos estéticos em prol da autoestima e para ela o importante é a satisfação do cliente. “Saúde e bem-estar para mim combinam com estética boa. Sou da área de saúde e gosto de proporcionar a beleza aos meus pacientes, sempre fazendo tudo com segurança, responsabilidade e respeito”, afirma Freitas.
Em uma era digital onde tudo acontece de forma mais rápida, há ferramentas importantes que ajudam a facilitar a vida de muitas pessoas, inclusive na área da estética. Os agendamentos online, divulgação dos trabalhos feitos por pessoas influentes nas redes sociais ajudam a impulsionar os trabalhos dos profissionais.
Para a estudante do curso de estética da Unifacs, Vitória Vivas, que está no seu segundo ano de faculdade, a profissão tem crescido e a tendência é crescer cada vez mais por ser uma área muito ampla e ter influência da mídia.Vitória conta que já fez outras especializações e a área de jato de plasma e remoção de tatuagem foi a área escolhida, para atuar quando se formar.
“As pessoas na grande maioria tem buscado sempre uma melhoria para si, e com tantas coisas novas, o avanço da tecnologia e da modernidade, elas veem uma blogueira que influencia e então buscam essa novidade querendo mudar também em si, sem falar que ajuda em uma qualidade de vida seja para um bem-estar, saúde ou beleza”, afirma a estudante.
Apesar da atuação ser pautada em aspectos físicos e visuais, o esteticista também cuida da saúde, bem-estar e autoestima dos seus clientes. A equipe de profissionais, através de um cuidado humanizado, trabalha com a parte emocional de cada um que passa pelas suas mãos.
Segundo a estudante da Unifacs, que já trabalha em uma clínica de estética voltada para a parte de emagrecimento, ver a satisfação dos clientes é muito incentivador. “Eu vejo a forma como as pessoas saem felizes depois dos procedimentos submetidos, mesmo que alguns tratamentos sejam dolorosos, no final vale a pena já que eles ficam muito satisfeitos com os resultados que alcançaram”, explica Vivas.
Mesmo com a situação da pandemia do Covid-19, o ramo estético é um dos poucos setores que conseguiram gradativamente retomar procura e movimento, já que seu público alvo preza muito pela aparência, sendo os maiores consumidores dos produtos e procedimentos oferecidos pela área e com afrouxamento das medidas restritivas de isolamento social, se tornou prioridade cuidar da beleza antes de mais nada.