Palestra reúne grandes nomes do mercado publicitário baiano em debate sobre a publicidade no mercado nacional e internacional
Por Hanna Farias
Revisão: Elisa Brotto
Na quarta-feira, 07 de outubro, os professores Idevaldo Santos e Erick Torres apresentam o evento online, Comunicação sem fronteiras, do curso de Publicidade e Propaganda da Universidade Salvador (Unifacs), de Feira de Santana. A Live conta com a presença de Carlos A. DaCunha, bancário de sucesso.
Com condução do professor Erick Torres, a Live aborda assuntos importantes para quem procurar saber como são veiculadas notícias e informações entre os países e as dificuldades da linguagem na propaganda.
O debate propôs a discussão sobre como a comunicação pode ser uma influência perigosa para a formação de opiniões. Neste ponto, foi apresentado o caso dos EUA e a disseminação das informações mal retratadas, que acabam trazendo aspectos negativos para a sociedade.
Ainda, a forma como são feitas as veiculações de noticias entre os canais de esquerda e direita nos Estados Unidos, dificultando o entendimento dos assuntos e diminuindo o valor democrático no país.
O palestrante Carlos A. DaCunha, vive nos Estados Unidos, ocupando cargos de lideranças em diversas empresas estadunidenses, e durante sua fala explica que “para a superioridade americana, quanto menos pessoas com boas qualidades em estudos, melhor para construção do país”.
“Desvalorizando o crescimento intelectual dessas pessoas, é que o país consegue tanto em produção”, relata o bancário.
DaCunha afirma que a intenção é que as pessoas que não têm o interesse intelectual ou que não têm oportunidades para ingressar em um ensino superior sejam facilmente influenciadas pela mídia do país e, assim, criem pontos de vistas que não podem ser questionados.
Segundo ele, “desta forma é dada a desvalorização do ambiente acadêmico, já que é papel deste desenvolver o pensamento crítico sobre os diversos assuntos que são abordados pelo mundo”.
Na ocasião, abordou-se ainda o modo como às empresas norte-americanas exploram e prejudicam os imigrantes, reservando a eles trabalhos pesados em que os americanos não têm interesse de ingressar, atraindo-os através de propagandas que não expressam a realidade.