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Bahia atualiza plano de desenvolvimento para enfrentar desigualdades climáticas até 2050

Da Redação
23 de outubro de 202523 de outubro de 2025 No Comments
AVERA Bahia

Praia do Farol da Barra / Foto: Pexels Alef Morais

As novas estratégias devem contribuir com a ampliação do direito ambiental no futuro

Por Gustavo Barreto

Revisão Júlia Ma

O novo Plano de Desenvolvimento Integrado (PDI) Bahia, criado pelo governo do estado para assegurar novas políticas de crescimento, já tem data para acontecer. Até 2050, a população baiana deve ganhar novas soluções para combater o aumento das desigualdades climáticas, em todo o território. As políticas ambientais também tendem a crescer. 

Desde o início do século XXI a população vem sofrendo com as mudanças climáticas causadas pelas ações humanas. Chuvas volumosas, calor excessivo e mudanças bruscas de temperatura estão entre as principais mudanças que chegam ao estado da Bahia. 

Inundações históricas como a de dezembro de 2021, que deixou mais de 30 mil pessoas desabrigadas, por conta das chuvas, foi classificada na época como “o maior desastre natural da história”, pelo ex-governador do estado, Rui Costa. Cientistas alertam para a destruição da mata atlântica, que caso chegue ao desmatamento completo, resultaria em colapso ambiental e socioeconômico, impactando de forma irreversível o clima e a vida humana.  

Os impactos da degradação ambiental afetam de diferentes formas, grupos e populações. De acordo com a história recente, regiões periféricas e suburbanas do estado convivem com o acúmulo de lixo em ruas e vielas, e esgoto a céu aberto. A chuva que para os homens do campo é motivo de alegria, costuma ser motivo de preocupação para os moradores das comunidades do Uruguai, Calçada e São Caetano.

De acordo com o artigo 225 da Constituição brasileira, a justiça ambiental deve garantir o direito ao meio ambiente ecologicamente equilibrado. Em outras palavras, cabe ao poder público fornecer proteção para as presentes e futuras gerações. A constituição também estabelece o estudo de impacto ambiental para atividades degradadoras e a definição de áreas de proteção especial.

 

Farol da Barra / Foto: Pexels Leonardo Dourado

Para garantir a continuidade da justiça ambiental e reduzir as desigualdades climáticas, o governo do estado, lançou em 2007, o (PDI Bahia), no primeiro momento, válido até 2035. A inciativa visa aprofundar as políticas de desenvolvimento social e combater a pobreza. O desenvolvimento do estado, a ampliação da gestão pública e o aumento dos direitos sociais estão entre os principais motivos para a criação do projeto. 

 Em 2025, foi iniciada a atualização do plano, visando 2050. A renovação do projeto indica a expectativa do governo e da gestão pública, para dar continuidade às estratégias de desenvolvimento em longo prazo. A nova ação integrada tem como grandes temas a transição energética, as mudanças climáticas, e a redução de desigualdades. O envelhecimento populacional, também é um dos assuntos monitorados pelas autoridades. 

O PDI Bahia busca alinhar o desenvolvimento do estado com a agenda internacional e a estratégia Brasil 2050. Este último, um plano-mestre que incentiva e busca articular iniciativas estaduais para o crescimento integrado entre as regiões do país. 

O ano escolhido “2050”, representa um marco intermediário do século XXI e está alinhado com as metas globais, como a neutralidade de emissões de carbono, termo mencionado no portal do Ministério do Planejamento e Orçamento. O advogado catarinense e especialista em direito ambiental pelo instituto Minere, João Vitor Marchi destacou a mineração como o principal instrumento na busca pela justiça ambiental.  

Foto: Instagram João Vitor Marchi

“O pilar do meu setor é simples, tudo é mineração, tudo que não é plantado é minerado. A mineração é um instrumento essencial na busca da justiça ambiental.  Também é um setor de grande impacto ambiental. A corrida da mineração é como diminuir esses impactos”, diz João Vitor.

“A justiça ambiental faz parte do direito ambiental, deveria ser o destino do direito ambiental, só que o direito ambiental nasce do desastre. O direito ambiental nasce na relação social com o meio ambiente, a justiça ambiental deveria ser o objetivo desse direito. Mas não necessariamente é. É um ramo do direito muito recente”, afirma Marchi.

Foto – Pexels Mauro Alixandrini

A diferença entre os grupos sociais com maior vulnerabilidade as desigualdades climáticas também foram destaque. A participação pública em decisões governamentais também esteve em evidência.  

“O rico vai ter mais capacidade de resposta ao desastre do que o pobre. Aí que está a diferença da vulnerabilidade, vulneráveis ambos estão. O rico vai conseguir se recuperar o mais rápido possível, vai ter alguma reserva de valor, o pobre não. O pobre não vai ter escolha, qual a capacidade dele de evitar o desastre? É mínima. E ai, ele vai precisar da gestão púbica que é a principal responsável pelo planejamento urbano”, diz o advogado.

Por fim, Marchi sugeriu a adoção da opinião cientifica como prioridade para o Plano de Desenvolvimento Integrado Bahia 2050, com ênfase na construção da justiça ambiental na redução das desigualdades climáticas no estado da Bahia.   

A expectativa é que a atualização do plano possa trazer crescimento econômico e sustentabilidade para o estado. Nos próximos 25 anos, o desafio será garantir que as mudanças alcancem a todos, especialmente às populações mais vulneráveis.

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